quarta-feira, janeiro 03, 2018

Revista Filosófica – Publicação quadrimestral de estudos filosóficos e histórico-científicos



Coimbra, Março de 1951 a Maio de 1959
dir. Joaquim de Carvalho
Atlântida [ed.]
22 números (colecção completa)
26,2 cm x 18,5 cm
numeração contínua anual: [100 págs. + 104 págs. + 104 págs. (1.º ano = 308 págs.)] + [102 págs. + 80 págs. +88 págs. (2.º ano = 270 págs.)] + [94 págs. + 82 págs. + 86 págs. (3.º ano = 262 págs.)] + [102 págs. + 98 págs. + 122 págs. (4.º ano = 322 págs.)] + [104 págs. + 100 págs. + 96 págs. (5.º ano = 300 págs.)] + [124 págs. + 78 págs. + 92 págs. (6.º ano = 296 págs.)] + [130 págs. + 138 págs. + 106 págs. (7.º ano = 374 págs.)] + 134 págs. (8.º ano) + 1 folha-volante
exemplares muito estimados; miolo limpo, parcialmente por abrir
rubricas de posse nas primeiras cinco páginas ímpares do n.º 2
acondicionados em dois elegantes estojos de fabrico recente
165,00 eur (IVA e portes incluídos)

Joaquim de Carvalho (1892-1958), que foi director da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra e filósofo eminente – quer por cá, quer além-fronteiras –, foi também reconhecido republicano visado pelo regime salazarista. Acerca dele afirmou José V. de Pina Martins (fonte: página electrónica no sítio joaquimdecarvalho.org):
«[...] Como historiador da Filosofia e da Cultura, não vejo quem se possa comparar com ele tanto na vastidão dos conhecimentos como na profundidade e na originalidade com que os organizou, sempre com o mais escrupuloso respeito das perspectivas sincrónicas da evolução das ideias e dos factos culturais. Este respeito rigoroso pelo carácter histórico do pensamento já levou críticos apressados e superficiais a sustentar que Joaquim de Carvalho não foi filósofo. Só pela ignorância da historicidade essencial de todo o pensamento metódico é que seria possível visar Joaquim de Carvalho para lhe formular um tal reparo. [...]
Como cidadão, preconizou sempre a mais larga tolerância, o respeito pelas opiniões alheias, na certeza de que todas as antíteses ideológicas são susceptíveis de composição, através da discussão civilizada e da controvérsia não inamistosa. O seu anticlericalismo significava tão-somente uma atitude de coerência exemplar com a sua visão de um poder civil independente de jurisdições eclesiásticas, e de uma jurisdição eclesial não constrangida nem ilaqueada por compromissos de ordem política. [...]»
Entre os muitos colaboradores da Revista Filosófica são de destacar Barahona Fernandes, Vieira de Almeida, Joaquim Veríssimo Serrão, Jacinto do Prado Coelho, Miguel de Unamuno, Lourival Gomes Machado, Egas Moniz, Rómulo de Carvalho, Florestan Fernandes, Joel Serrão.

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