Coimbra, Março de 1951 a Maio de 1959
dir. Joaquim de Carvalho
Atlântida [ed.]
22 números (colecção completa)
26,2 cm x 18,5 cm
numeração contínua anual: [100 págs. + 104 págs. + 104 págs.
(1.º ano = 308 págs.)] + [102 págs. + 80 págs. +88 págs. (2.º ano = 270 págs.)]
+ [94 págs. + 82 págs. + 86 págs. (3.º ano = 262 págs.)] + [102 págs. + 98
págs. + 122 págs. (4.º ano = 322 págs.)] + [104 págs. + 100 págs. + 96 págs.
(5.º ano = 300 págs.)] + [124 págs. + 78 págs. + 92 págs. (6.º ano = 296
págs.)] + [130 págs. + 138 págs. + 106 págs. (7.º ano = 374 págs.)] + 134 págs.
(8.º ano) + 1 folha-volante
exemplares muito estimados; miolo limpo, parcialmente por
abrir
rubricas de posse nas primeiras cinco páginas ímpares do n.º
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acondicionados em dois elegantes estojos de fabrico recente
165,00 eur (IVA e
portes incluídos)
Joaquim de Carvalho (1892-1958), que foi director da
Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra e filósofo eminente – quer por cá,
quer além-fronteiras –, foi também reconhecido republicano visado pelo regime
salazarista. Acerca dele afirmou José V. de Pina Martins (fonte: página
electrónica no sítio joaquimdecarvalho.org):
«[...] Como historiador da Filosofia
e da Cultura, não vejo quem se possa comparar com ele tanto na vastidão dos
conhecimentos como na profundidade e na originalidade com que os organizou,
sempre com o mais escrupuloso respeito das perspectivas sincrónicas da evolução
das ideias e dos factos culturais. Este respeito rigoroso pelo carácter
histórico do pensamento já levou críticos apressados e superficiais a sustentar
que Joaquim de Carvalho não foi filósofo. Só pela ignorância da historicidade
essencial de todo o pensamento metódico é que seria possível visar Joaquim de
Carvalho para lhe formular um tal reparo. [...]
Como cidadão, preconizou sempre a
mais larga tolerância, o respeito pelas opiniões alheias, na certeza de que
todas as antíteses ideológicas são susceptíveis de composição, através da
discussão civilizada e da controvérsia não inamistosa. O seu anticlericalismo
significava tão-somente uma atitude de coerência exemplar com a sua visão de um
poder civil independente de jurisdições eclesiásticas, e de uma jurisdição
eclesial não constrangida nem ilaqueada por compromissos de ordem política.
[...]»
Entre os muitos colaboradores da Revista Filosófica são de destacar Barahona Fernandes, Vieira de
Almeida, Joaquim Veríssimo Serrão, Jacinto do Prado Coelho, Miguel de Unamuno,
Lourival Gomes Machado, Egas Moniz, Rómulo de Carvalho, Florestan Fernandes,
Joel Serrão.
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