ALVARO NEVES
Coimbra, 1945
Biblioteca da Universidade
1.ª edição [única]
24,8 cm x 16,3 cm
4 págs. + 128 págs.
subtítulo: Edições
incompletas – Subsídios
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível, por abrir
rara peça de colecção e trabalho
30,00 eur (IVA e
portes incluídos)
António Álvaro Oliveira Toste Neves (1883-1948), que, «[...]
Com apenas 13 anos, necessidades de subsistência económica obrigaram-no a
deixar de estudar, para trabalhar como marçano na Livraria Ferin, e foi assim
que um assíduo e íntimo contacto com os livros veio a moldar em Álvaro Neves
[...] o perfil de um dedicado bibliófilo. Depois, ao mesmo tempo que trabalhava
como correspondente comercial, foi começando a organizar as suas próprias
pesquisas bibliográficas [...].» Tendo colaborado em inúmeros jornais, quer
como especialista nessa matéria quer com artigos de reportagem, ficou célebre
«a sua notável notícia [nas páginas do Diário
de Notícias] dos acontecimentos ocorridos em Lisboa na noite de 3 para 4 de
Outubro de 1910». Deve-se-lhe ainda hoje o relevo que conferiu à obra de Rafael
Bordalo Pinheiro e que culminou na criação do respectivo museu. «[...]
Finalmente, o nome de Álvaro Neves está indissociavelmente ligado ao Dicionário Bibliográfico Português de
Inocêncio, cujo XXII vol. (1923), da responsabilidade de P.[Pedro]
V.[Venceslau] de Brito Aranha, reviu após a morte deste, em colaboração com
Gomes de Brito, e cuja publicação promoveu junto do Ministério da Instrução.»
(Fonte: Dicionário Cronológico de Autores
Portugueses, vol. III, Publicações Europa-América, Mem Martins, 1994)
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