NICOLAO D’OLIVEIRA, frey
Lisboa, 1804
Na Impressão Regia
2.ª edição
197 mm x 146 mm
XVI págs. + 374 págs. + 2 págs. (erratas)
subtítulo: […] dirigido a D. Pedro d’Alcaçova alcayde mor
das tres villas, Campomayor, Ougvella, e Idanha a Nova, e commendador das
Idanhas
luxuosa encadernação antiga em meia-francesa requintadamente
gravada a ouro na lombada
pouco aparado e carminado no corte
trabalho da mancha tipográfica muito límpido
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo
irrepreensível
ostenta os ex-libris de Manuel Carlos Neves e de J.
Pinto Ferreira colados na primeira folha-de-guarda
PEÇA DE COLECÇÃO
225,00 eur (IVA e portes incluídos)
Segundo Inocêncio Francisco da Silva (Diccionario Bibliographico Portuguez, tomo VI, Imprensa Nacional, Lisboa, 1862), o lisboeta frei Nicolau de Oliveira terá falecido em 1634, aos 68 anos de idade. «[…] Comprehende esta obra [a vertente] na parte topographica e descriptiva muitas e interessantes noticias, em cuja acquisição mostra o auctor haver procedido com diligencia e curiosidade. Os editores da segunda edição conservando caprichosamente a antiga e irregular orthographia da primeira, indicaram com isso que pretendiam seguir esta sem a menor discrepancia. Porém não aconteceu assim. Introduziram‑lhe alterações e additamentos seus, incorporando‑os no texto sem algum signal ou declaração, por modo pouco conforme ao escrupulo e fidelidade que apparentemente mostraram. Por exemplo: lê‑se a folha 38 vers. da primeira edição, a proposito d’el‑rei D. Affonso Henriques “que do tempo da batalha de Ourique por diante (que foi no anno do Senhor de mil cento e trinta e nove) se começou a chamar rei, etc.” Abra‑se agora a edição de 1804, e no logar correspondente, a pag. 72, ver‑se‑ha: “que do tempo da batalha por diante (que foi no anno do Senhor mil cento e trinta e nove, diz a Monarchia Lusitana que foi no anno de mil cento e setenta e sete) se começou a chamar rei, etc.” onde toda a phrase que vai composta em italico é totalmente introduzida de novo, pois d’ella nada existia na edição primitiva. E d’este modo poderia adduzir outros exemplos, se necessario fosse, para provar o que expendi. […]»
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089
Segundo Inocêncio Francisco da Silva (Diccionario Bibliographico Portuguez, tomo VI, Imprensa Nacional, Lisboa, 1862), o lisboeta frei Nicolau de Oliveira terá falecido em 1634, aos 68 anos de idade. «[…] Comprehende esta obra [a vertente] na parte topographica e descriptiva muitas e interessantes noticias, em cuja acquisição mostra o auctor haver procedido com diligencia e curiosidade. Os editores da segunda edição conservando caprichosamente a antiga e irregular orthographia da primeira, indicaram com isso que pretendiam seguir esta sem a menor discrepancia. Porém não aconteceu assim. Introduziram‑lhe alterações e additamentos seus, incorporando‑os no texto sem algum signal ou declaração, por modo pouco conforme ao escrupulo e fidelidade que apparentemente mostraram. Por exemplo: lê‑se a folha 38 vers. da primeira edição, a proposito d’el‑rei D. Affonso Henriques “que do tempo da batalha de Ourique por diante (que foi no anno do Senhor de mil cento e trinta e nove) se começou a chamar rei, etc.” Abra‑se agora a edição de 1804, e no logar correspondente, a pag. 72, ver‑se‑ha: “que do tempo da batalha por diante (que foi no anno do Senhor mil cento e trinta e nove, diz a Monarchia Lusitana que foi no anno de mil cento e setenta e sete) se começou a chamar rei, etc.” onde toda a phrase que vai composta em italico é totalmente introduzida de novo, pois d’ella nada existia na edição primitiva. E d’este modo poderia adduzir outros exemplos, se necessario fosse, para provar o que expendi. […]»
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