sexta-feira, maio 07, 2021

O Ângulo Raso



FERNANDA BOTELHO
[capa de Carlos Botelho ?*]

Venda Nova – Amadora, 1957
Livraria Bertrand
1.ª edição
188 mm x 123 mm
336 págs.
exemplar estimado; miolo limpo, por abrir
37,00 eur (IVA e portes incluídos)

Escreve Graça Abreu na Colóquio / Letras (n.º 161-162, Lisboa, Julho-Dezembro, 2002):
«[...] a arquitectura romanesca de Fernanda Botelho convoca técnicas, registos, géneros, artes e saberes diversificados, em virtuosidade de perfeito e geométrico equilíbrio que lhe permite integrar no romance diarística, lirismo, teatro, géneros romanescos ditos menores, em lúcida e determinada concatenação que lhes concede exactamente o espaço necessário e suficiente para que tenha lugar a problematização que constitui o romance como excesso em relação à narrativa. Romance que se apresenta, de resto, como o lugar onde a pluralidade de processos narrativos encontra a sua razão de ser. Desde o primeiro (O Ângulo Raso), Fernanda Botelho constrói a existência das suas personagens, no que de mais profundo as impulsiona, pela voz dada ao que nelas murmura e que as conduz de modo bem mais decisivo do que os acontecimentos em que participam. [...]»

* Muitas capas deste editor, à época, não indicam nome do artista gráfico ou autor de ilustração, o que dá bem a dimensão do seu desprezo por quem criava a imagem de marca dos livros do seu catálogo...

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