URBANO RODRIGUES
Lisboa, 1946
Editora Marítimo-Colonial, Lda.
1.ª edição
198 mm x 130 mm
332 págs. + 22 págs. em extra-texto (fotog. e documentos)
subtítulo: Notas para o Estudo da Sua Personalidade e da Sua Obra
encadernação inteira em imitação de pele elegantemente gravada a ouro na lombada
aparado, conserva as capas de brochura e a lombada numa palheta
exemplar muito estimado; miolo limpo
47,00 eur (IVA e portes incluídos)
De seu nome completo Urbano da Palma Rodrigues, prosador republicano, pai de dois conhecidos intelectuais – o jornalista Miguel Urbano Rodrigues e o escritor Urbano Tavares Rodrigues – foi, do ponto de vista cívico, chefe do gabinete de Afonso Costa e, depois, notório apoiante da candidatura de Manuel Teixeira-Gomes à presidência da República. Que terminará abruptamente: «[...] Eleva a função presidencial, consagrando-se com devoção quase religiosa e escrupulosa imparcialidade ao exercício do seu mandato. Os políticos não se entendem e avizinha-se a desordem: não aceita, pelo respeito da sua palavra e dos seus princípios, a solução que se oferece... e que lhe oferecem! Parte voluntàriamente para o exílio. [...]» (da Explicação introdutória). O que lhe ofereciam era calar a tomada do poder por parte do exército ou, em alternativa, estava implícito o seu assassinato.
A vertente obra dá-nos conta da multifacetada presença do biografado nesses tempos controversos de esmagamento dos ideais republicanos.
Trata-se de um livro proibido durante a vigência do Estado Novo. (Fonte: Comissão do Livro Negro Sobre o Regime Fascista, Livros Proibidos no Regime Fascista, Presidência do Conselho de Ministros, Lisboa 1981)
Lisboa, 1946
Editora Marítimo-Colonial, Lda.
1.ª edição
198 mm x 130 mm
332 págs. + 22 págs. em extra-texto (fotog. e documentos)
subtítulo: Notas para o Estudo da Sua Personalidade e da Sua Obra
encadernação inteira em imitação de pele elegantemente gravada a ouro na lombada
aparado, conserva as capas de brochura e a lombada numa palheta
exemplar muito estimado; miolo limpo
47,00 eur (IVA e portes incluídos)
De seu nome completo Urbano da Palma Rodrigues, prosador republicano, pai de dois conhecidos intelectuais – o jornalista Miguel Urbano Rodrigues e o escritor Urbano Tavares Rodrigues – foi, do ponto de vista cívico, chefe do gabinete de Afonso Costa e, depois, notório apoiante da candidatura de Manuel Teixeira-Gomes à presidência da República. Que terminará abruptamente: «[...] Eleva a função presidencial, consagrando-se com devoção quase religiosa e escrupulosa imparcialidade ao exercício do seu mandato. Os políticos não se entendem e avizinha-se a desordem: não aceita, pelo respeito da sua palavra e dos seus princípios, a solução que se oferece... e que lhe oferecem! Parte voluntàriamente para o exílio. [...]» (da Explicação introdutória). O que lhe ofereciam era calar a tomada do poder por parte do exército ou, em alternativa, estava implícito o seu assassinato.
A vertente obra dá-nos conta da multifacetada presença do biografado nesses tempos controversos de esmagamento dos ideais republicanos.
Trata-se de um livro proibido durante a vigência do Estado Novo. (Fonte: Comissão do Livro Negro Sobre o Regime Fascista, Livros Proibidos no Regime Fascista, Presidência do Conselho de Ministros, Lisboa 1981)
