Lisboa, Maio de 1871 a Junho de 1883
dir. Ramalho Ortigão e Eça de Queiroz
capas de Manuel de Macedo
1.ª edição (todos, excepto o volume de Maio de 1871)
1.ª edição (todos, excepto o volume de Maio de 1871)
42 volumes repartidos por 4 séries (colecção completa) + 1
volume
166 mm x 123 mm (estojos)
1.ª série: [3 x 96
págs.] + 80 págs. + 100 págs. + 112 págs. + [13 x 96 págs.] + 100 págs. + [2 x
96 págs.] + 104 págs. + 96 págs. + 92 págs. + 96 págs.
nova série: [96
págs. + 4 págs. (pub. Ernesto Chardron, editor)] + [96 págs. + 8 págs. (idem)]
+ 96 págs. + [96 págs. + 12 págs. (idem)] + [3 x 96 págs.] + [100 págs. + 24
págs. (idem)] + 112 págs. + 96 págs.
terceira série: 3
x 96 págs.
quarta série: [2 x
96 págs.] + 100 págs.
volume extra: 88
págs.
subtítulo: Chronica
Mensal da Politica e das Letras e dos Costumes
título do volume extra: Duas
Palavras aos Leitores das Farpas de
Dezembro de 1872 por Um Brazileiro
exemplares estimados, pequenos defeitos e sujidade nalgumas capas, ocasionais restauros nas lombadas; miolo limpo
assinaturas de posse em metade dos volumes
assinaturas de posse em metade dos volumes
encontram-se em brochura tal como foram comercializados, tendo sido acondicionados em quatro elegantes estojos artísticos de
fabrico recente
RARA PEÇA DE COLECÇÃO
1.900,00 eur (IVA
e portes incluídos)
Modelo de crítica social de época – e também modelo de
edição panfletária –, que os autores fizeram circular mediante uma rede de
amigos. A título de exemplo, pode ler-se num livro de Júlio d’Oliveira, Ramalho Ortigão e Eça de Queiroz –
Rememoração e Esclarecimento de Factos de Ordem Literária e Jornalística
(Porto, 1945), a transcrição de algumas passagens epistolares em que Ramalho,
dirigindo-se a um desses amigos do Porto, dava instruções para a colocação de
exemplares acabados de sair da tipografia:
«Amigo Reis: [...] Do preço da venda dos livros cabe-lhe a
si a comissão de 6% porque você não há-de andar a trabalhar para o Bispo ou
para o Rei da Prússia. [...]
[...] Peço-lhe que mande entregar na 6.ª feira em casa do
Miranda Lima o dinheiro que houver cobrado, além do que me remeteu ùltimamente.
[...]
[...] mando para “Chardron” 60 exemplares do último número
das Farpas. Os vinte restantes irão
amanhã porque em meu poder já não tenho senão êsses. Dos números passados tenho
sete exemplares dos volumes de Junho de 1872 até o penúltimo volume. Irão pelo
caminho de ferro. Diga-me se o sr. Coutinho não levaria a mal que eu anuncie
que o correspondente das Farpas no
Pôrto, o sr. Manuel Fernandes Reis, pode ser procurado nos escritórios do Jornal do Pôrto.
É natural que isto lhe seja indiferente a êle, e era bom que
tôdas as pesssoas que quizessem assinar aí soubessem a quem se deviam dirigir e
onde, com certeza de o encontrarem. [...]
[...] Era bom que se arranjasse uma pessoa que durante os
meses de banhos vendesse as Farpas em
Espinho e na Póvoa de Varzim. [...]»