sexta-feira, agosto 09, 2013

As Pombas São Vermelhas


URBANO TAVARES RODRIGUES
capa de Henrique Ruivo

Amadora, 1977
Livraria Bertrand, S. A. R. L.
1.ª edição
19,1 cm x 12 cm
168 págs.
exemplar estimado, com um vinco na capa; miolo limpo
valorizado pela assinatura do Autor no ante-rosto
25,00 eur (IVA e portes já incluídos)

Eduardo Lourenço foi um dos muitos intelectuais, desde sempre, a render-lhe homenagem sem rebuço:
«Ninguém na nossa geração escreveu mais à flor do tempo do que Urbano Tavares Rodrigues. (...) Não houve metamorfose da sensibilidade ocidental dos últimos trinta anos, ética, artística, ideológica, curiosidade real ou suporte que não tivesse encontrado eco fascinado, espasmódico ou aflito no homem de espírito romântico e romanesco que é Urbano Tavares Rodrigues. (...)
A um público que nos anos cinquenta das suas novelas cosmopolitas não saía de casa senão para voltar excitado às doçuras arcaicas de um mundo estofado em pele maternal, Urbano comunicou o frisson nouveau de visões, experiências, encontros, notícias, sonhos (...). Com o mesmo fervor e exaltação, com a mesma equívoca fascinação com que se moveu nas atmosferas onde a pulsão de morte se oferece os refinamentos do desejo ou dos seus simulacros, Urbano Tavares Rodrigues se fará em casa, na plácida e silenciosa casa portuguesa dos anos sessenta, o novelista da subversão nocturna, da revolução marginal (...).» (Fonte: Urbano Tavares Rodrigues – 50 Anos de Vida Literária, aa.vv., Edições Asa, Porto, 2003)

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