segunda-feira, abril 18, 2022

Poesias




A. [ALEXANDRE] HERCULANO

Lisboa, 1850
Em Casa da Viuva Bertrand e Filhos
1.ª edição (obra reunida)
157 mm x 113 mm
4 págs. + 328 págs.
encadernação antiga, meia-francesa em pele e papel de fantasia, cantos em pele, remates com filete em ouro e gravação na lombada com vinhetas ao estilo romântico
pouco aparado e carminado à cabeça
sem capas de brochura
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo e fresco, apresentando dois marcadores a tinta na pág. 143
140,00 eur (IVA e portes incluídos)

Reúne o volume obras poéticas várias do historiador, tais como A Harpa do Crente e, na vária, «A Perda d’Azilla», «Tristezas do Desterro», «O Mosteiro Deserto», ou «A Volta do Proscripto». Elogiando-lhe o estilo, dizem-nos António José Saraiva e Óscar Lopes na sua História da Literatura Portuguesa (Porto Editora, 15.ª ed., Porto, 1989):
«[...] Desde as primeiras produções conhecidas, a poesia de Herculano insere-se em pleno ambiente romântico. A mais antiga composição, Semana Santa, procura erguer-se a uma solenidade de profeta bíblico visionando a catástrofe para os tiranos e as turbas envilecidas, e exaltando a identificação dos ideais cristãos e dos liberais [...].
Herculano nunca se afastou do tipo de poesia definido na sua mais antiga composição conhecida: uma meditação a propósito de uma paisagem, de um facto, de um monumento ou de ruínas como a da Cruz Mutilada; reflexões muito explícitas sobre a morte, sobre Deus, sobre a liberdade, sobre o contraste entre a transitoriedade humana e o infinito que a transcende. Estas meditações têm por testemunha uma paisagem, que infunde o sentimento da infinidade e da solidão [...]»

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