ELBERT HUBBARD
trad. Faria de Vasconcelos
Lisboa, 1957
«Seara Nova»
4.ª edição
162 mm x 117 mm
20 págs.
acabamento com dois pontos em arame
acabamento com dois pontos em arame
exemplar estimado; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)
«[...] Quem é que, administrando uma empreza de numeroso
pessoal, não tenha ficado, por vezes, atonito ao notar a imbecilidade da
maioria dos homens, a sua inaptidão ou preguiça para concentrar as suas
faculdades de inteligencia em determinado objetivo e realiza-lo?!
A assistencia irregular, a desatenção ridicula, a
indiferença vulgar e o trabalho sem gosto, – eis o lema geral. [...]» *
Neste excerto do breve texto de Hubbard se pode resumir o
cerne das preocupações que o levaram a redigi-lo de uma penada, a 22 de
Fevereiro de 1899, inicialmente para a revista norte-americana Philistine e que veio a ser, depois, em
separatas, edititado e reeditado por todo o mundo, tornando-se dos mais populares
escritos éticos de exemplo de obediência cega.
«[...] É essa incapacidade para agir independentemente, essa
estupidez moral, essa deformidade da vontade, essa falta de disposição para
encarar uma ideia e realiza-la, tudo isso é que tem afastado para longe o
socialismo puro. Se os homens não atuam, por sua propria iniciativa, no seu
unico interesse pessoal, que sucederá quando o produto do seu esforço coletivo
haja de reverter em prol de todos? [...]
[...] emquanto toda a gente descança, eu quero consignar o
testemunho da minha simpatia ao homem que marcha progressivamente com a sua
empresa, até ao homem que, a despeito de grandes dificuldades, alcançado o
triunfo, nada mais tem ganho que a sua subsistencia.
Tambem eu já carreguei a minha lata de comida para a
oficina, tenho trabalhado pelo salario diario e tambem tenho sido petrão e sei
o que se pode dizer em qualquer destas situações. Não ha perfeição na pobreza,
por se ser pobre: os farrapos não servem de recomendação; nem todos os patrões
são rapaces e tiranos, como nem todos os pobres são virtuosos.
Todas as minhas simpatias estão com o homem que faz um
trabalho quando se encontra isolado. E o homem que, ao entregar-se-lhe uma carta para Garcia, a recebe
tranquilamente, sem fazer perguntas idiotas e sem a minima intenção de a
arrojar á primeira sargeta que encontre no seu caminho, ou proceder de outra
forma que não seja entregar a missiva ao destinatario, – a esse homem nunca
falta trabalho, nem precisa declarar-se em greve para que lhe seja aumentado o
salario. [...]»
Enigmaticamente, estas palavras também por cá vieram a ter
sucessivas reedições, nos anos 20, 40 e 60, sob o patrocínio editorial da
“vermelha” Seara Nova... com tradução
de um director do Instituto de Orientação Profissional!
* As citações foram colhidas na edição anteriormente
publicada em 1920 pelo Jornal de Seguros
(separata), versão de Wladimiro.
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