domingo, junho 16, 2013

Antígona


SÓFOCLES
[António Pedro]

Porto, 1956
Círculo de Cultura Teatral – Teatro Experimental Porto
1.ª edição
19,9 cm x 13,8 cm
64 págs.
subtítulo: Glosa nova da tragédia de Sófocles
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Re-criação cénica do clássico grego de Sófocles, um símbolo de altivez e recusa radical da opressão. Lembremos a análise incisiva que André Bonnard lhe faz num capítulo do seu monumental ensaio Civilization Grecque, o capítulo «A Promessa de Antígona»:
«[...] Antígona é o garante da primazia da alma livre sobre as forças de servidão que a sitiam.
Antígona é uma alma livre, e recebeu o dom da liberdade através do compromisso no amor. A cada passo do drama partilhamos do seu irresistível voo para um infinito de liberdade. Na essência, ela parece anárquica. E é-o; Creonte [o tio, que simboliza a ordem e, no limite, o fascismo] não está enganado [ao condená-la] – pelo menos numa sociedade em que o poder já não reconhece nem terreno nem limites. O mesmo será dizer que Antígona é “anarquista” numa sociedade anárquica. De resto, em todas as sociedades históricas sempre a liberdade da pessoa esteve em conflito com a autoridade do Estado. [...]» (trad. Paulo da Costa Domingos, in A Promessa de Antígona – Dez Anos, Edições Antígona, Lisboa, 1989)

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