MARGARIDA SUZEL
CORRÊA D’OLIVEIRA
pref. Aquilino Ribeiro
Lisboa, s.d. [1953, seg. BNP]
Portugália Editora
1.ª edição
16,9 cm x 12,7 cm
80 págs.
exemplar estimado; miolo limpo, parcialmente por abrir
17,00 eur (IVA e
portes incluídos)
Aquilino, em carta-prefácio, felicita a poesia antiquada da
escritora catando-lhe influências em Camões, Garrett, Antero, João de Deus,
Pascoaes. Não faz por menos. Já que «a seriguilha hedionda duma pretensa
modernidade empana o brilho esplêndido desses mimosos da beleza», já que «o
logradoiro esquipático em que a vemos [a poesia contemporânea de Aquilino],
desmiolada de todo, ocupada com jogos de Disparates e de Cabra-cega»,
«logogrifos [...] matéria de almanaque», não lhe augura ele futuro. Porque,
«Perante a arte da senhora D. Margarida, eu [Aquilino], mau devoto de Apolo,
curvo-me e persigno-me. [...] A senhora D. Margarida Suzel revestiu uma
dalmática de precioso brocado [...].»
Alguém saberá hoje (mas também na época) quem foi, para a
História da Literatura nacional, a Dona Margarida Suzel Corrêa d’Oliveira?...
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