JOSÉ RÉGIO
ilust. Manuel Ribeiro de Pavia
Lisboa, s.d. [1956]
Portugália Editora
3.ª edição
219 mm x 149 mm
220 págs.
ilustrado
exemplar estimado, capa envelhecida e com sinais de foxing; miolo limpo
assinatura de posse no frontispício
25,00 eur (IVA e portes incluídos)
De seu nome verdadeiro José Maria dos Reis Pereira, filho de
ourives em terra de pescadores, a remota e beata Vila do Conde, como Régio o
leremos à cabeça dos destinos programáticos e poéticos do periódico artístco presença. Revista que fará a ponte entre
o primeiro modernismo português e os avanços da resistência ao fascismo,
encabeçados pelo neo-realismo e pelo surrealismo. Admirou ele, dando-lhes um
melhor lugar na história da literatura portuguesa, os nossos grandes escritores
malditos como Camilo, Mário de Sá-Carneiro ou Florbela Espanca. Quando, em
1936, publica o vertente livro de poemas – que «[...] é, a um tempo, um dos
seus livros mais dramáticos, mais gesticulares, mais retóricos (no melhor e no
pior sentido) e mais pleno de ricas, contraditórias e inquietantes significações
[...]» (Eugénio Lisboa) –, dele «[...] diria Rodrigues Lapa que Régio “atinge
neste livro (...) uma angustiosa e dramática plenitude. Dentro desse estilo,
desse emparedamento soberbo, a que não faltam no entanto palpitações
humaníssimas [...]” [...]» (ver José
Régio – Uma Literatura Viva, Instituto de Cultura e Língua Portuguesa,
Lisboa, 1978).
pedidos para:
telemóvel: 919 746 089