EDMUNDO DE
BETTENCOURT
Coimbra, 1930
Edições «presença»
1.ª edição
25,6 cm x 17 cm
86 págs.
composto manualmente e impresso sobre papel superior
algodoado
encadernação em meia-francesa com cantos em pele, elegante
gravação a ouro na lombada
aparado
conserva as capas de brochuras
exemplar muito estimado; miolo limpo
80,00 eur (IVA e
portes incluídos)
Acerca da excelência do conjunto da obra poética Edmundo de
Bettencourt (1889-1973) escreveu Herberto Helder, seu prefaciador (Poemas, Assírio & Alvim, Lisboa,
1999):
«[...] Sou pessimista desde o coração à cabeça. Não creio na
ressurreição dos corpos e das almas. Nem creio sequer que as pessoas
não-analfabetas saibam ler, e menos ainda creio que saibam ler poesia. E quando
parecem saber, vai-se ver e é um equívoco. Lêem errado. Verifico mais do que
suporto verificar que se pega em tudo pelos lados de fora, e se não vê aquilo
que esperava ser pegado e visto pelos lados de dentro. Ora isto não põe muita
fé nas transformações verdadeiras, e parece-me que Edmundo de Bettencourt
escreveu os seus trinta poemas expoentes para aqueles tais que ficam em casa
com a pouca poesia que se vai exorbitando. [...]»
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