STEFAN BACIU
capa de Newton Cavalcanti
Rio de Janeiro (Brasil), 1961
Edições Cruzeiro
1.ª edição
23 cm x 15 cm
204 págs.
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
45,00 eur (IVA e portes incluídos)
Stefan Baciu (1918-1993), poeta, ensaísta, jornalista, tradutor, etc., este romeno poliglota ligado ao corpo diplomático, teve para o surrealismo português certa importância. Foi a partir de Honolulu, onde, nos últimos anos de vida, se encontrava radicado, que deu a conhecer a uma comunidade intelectual mais vasta os nossos nomes de referência. Através da revista Mele, por si dirigida no Hawaii, chegou ao “continente americano” o conhecimento de poetas e artistas plásticos como, entre outros, António Maria Lisboa, Manuel de Castro, António José Forte, Mário-Henrique Leiria, Alexandre O’Neill, Pedro Oom, Areal, Gonçalo Duarte, João Rodrigues, António Domingues, etc.
No vertente livro, Baciu relata (segundo a nota editorial de badana) os «[...] acontecimentos que antecederam o início dos dias de terror num país da Europa. É, ainda, o documentário pungente e objetivo de um casal que, após dias e noites de terrível angústia, resolve abandonar posição social, cultura, família e mergulhar num futuro ainda incerto mas que se antecipava garantido pelo menos no tocante à liberdade já perdida. [...]» É, portanto, um testemunho pessoal, já que Baciu, ele próprio, teve que fugir da Europa quando o horror económico e político e rácico aí se apoderou das vidas humanas, a meio do século XX. Livro escrito directamente em brasileiro, dá-nos o retrato do desenraizado que procura e consegue, à falta de outra, a cidadania do Mundo.
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