ÁLVARO DE CAMPOS
[FERNANDO PESSOA]
Lisboa, 1959
Ática Limitada / Oficinas Gráficas da Editorial Império
3.ª edição [1.ª edição autónoma]
19,6 cm x 14,4 cm
48 págs.
capa impressa a uma cor e relevo seco
miolo impresso sobre papel avergoado
exemplar estimado; miolo limpo
é o exemplar n.º 4 de uma tiragem declarada de 500
exemplares da edição comemorativa do 24.º aniversário da morte de Pessoa
valorizado pela longa dedicatória manuscrita da actriz
Germana Tânger «Ao Professor Doutor Pierre Hourcade, ao seu brilhante espírito
de investigador que tão fundo soube penetrar a alma complexa de Fernando Pessoa
e que tanto brilho deu à comemoração do 24.º Aniversário do Poeta desta Ode
[...]»
95,00 eur (IVA e
portes incluídos)
Foi no Orpheu 2,
em 1915, que esta Ode primeiro
desafiou os leitores nacionais. A sua narratividade futurista, o seu verso
branco livremente aberto à entrada do mítico navio na barra do Tejo, o seu
atrevimento estético contra o naturalismo do século XIX acalentado até pelos
republicanos então no poder, vinham dar razão de obra-prima da poesia mundial a
um poema que sublinha despudoradamente o cínico triunfo da máquina tout court, e da “máquina” comercial,
sobre o homem. E todavia, o seu verdadeiro autor, Pessoa, era partidário das mais
retrógadas ideias políticas, as da direita monárquica e do integralismo
lusitano...
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