segunda-feira, agosto 27, 2018

Ode Marítima


ÁLVARO DE CAMPOS [FERNANDO PESSOA]

Lisboa, 1959
Ática Limitada / Oficinas Gráficas da Editorial Império
3.ª edição [1.ª edição autónoma]
19,6 cm x 14,4 cm
48 págs.
capa impressa a uma cor e relevo seco
miolo impresso sobre papel avergoado
exemplar estimado; miolo limpo
é o exemplar n.º 4 de uma tiragem declarada de 500 exemplares da edição comemorativa do 24.º aniversário da morte de Pessoa
valorizado pela longa dedicatória manuscrita da actriz Germana Tânger «Ao Professor Doutor Pierre Hourcade, ao seu brilhante espírito de investigador que tão fundo soube penetrar a alma complexa de Fernando Pessoa e que tanto brilho deu à comemoração do 24.º Aniversário do Poeta desta Ode [...]»
95,00 eur (IVA e portes incluídos)

Foi no Orpheu 2, em 1915, que esta Ode primeiro desafiou os leitores nacionais. A sua narratividade futurista, o seu verso branco livremente aberto à entrada do mítico navio na barra do Tejo, o seu atrevimento estético contra o naturalismo do século XIX acalentado até pelos republicanos então no poder, vinham dar razão de obra-prima da poesia mundial a um poema que sublinha despudoradamente o cínico triunfo da máquina tout court, e da “máquina” comercial, sobre o homem. E todavia, o seu verdadeiro autor, Pessoa, era partidário das mais retrógadas ideias políticas, as da direita monárquica e do integralismo lusitano...

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