ALMEIDA GARRETT
pref. Pedro Calmon
ilust. Antonio Valverde
Porto, 1965
Livraria Tavares Martins
[1.ª edição ?]
15,4 cm x 10,7 cm
2 págs. + 246 págs. + 7 folhas em extra-texto (policromias)
ilustrado
impresso sobre papel superior a duas cores
encadernação editorial em plástico relevado e gravado a ouro nas pastas
e na lombada, folhas-de-guarda impressas
conserva as capas de brochura
capa anterior de brochura impressa a cor e relevo seco
exemplar estimado; miolo limpo
assinatura de posse na contracapa da brochura
40,00 eur (IVA e
portes incluídos)
Se a corrente literária designada por romantismo chegou a Portugal, em finais do século XVIII,
principalmente por intermédio da marquesa de Alorna, é com o Catão de Garrett e, sobretudo, com a sua
obra-prima Frei Luís de Sousa que,
não só ele “inventa” o moderno teatro português, um género pedagógico eivado de
nacionalismo, como firma a sua visão de homem político derrotado por um país cabralista
de barões. «[...] Porque no Frei Luís de
Sousa, e isto é muito importante, Garrett [...] faz também o processo do
“sebastianismo”, demonstrando pelo absurdo os seus efeitos catastróficos. [...]
Nenhum clarão de esperança brilha no fim solene do Frei Luís de Sousa: o mundo antigo esmaga o mundo novo quando este
se constrói sobre um equívoco – quer dizer, quando não chega a criar as suas
próprias estruturas. [...]» (José-Augusto França, O Romantismo em Portugal, vol. 1, Livros Horizonte, Lisboa, 1974)
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