capa e ilustrações de Paulo-Guilherme
Lisboa, 1958
Gomes & Rodrigues, Lda.
1.ª edição
21,5 cm x 15,3 cm
272 págs. + 3 folhas em extra-texto
ilustrado no texto com 6 desenhos a negro de página inteira e 3 a cor em extra-texto
exemplar muito bem conservado
autenticado por assinatura-carimbo do Autor
35,00 eur (IVA e portes incluídos)
Pai e filho – Olavo e Paulo-Guilherme – envolvidos na mesma obra. E pode dizer-se que o extraordinário grafista soube traduzir em imagens plásticas todo o ambiente do romance urbano pequeno-burguês, típico de uma Europa em reconstrução no pós-guerra. Ambos artistas de expressão alargada, cultores quer da escrita, quer das artes visuais, quer do cinema, será pela voz radiofónica do pai, aos microfones da Emissora Nacional, que um género de folhetim dramático – natural antepassado das actuais telenovelas – se difundiu e fez dele o herói popular das donas-de-casa exemplares no Estado Novo. Com a vinda da televisão, também naturalmente o género e os seus promotores nunca caíram no esquecimento, antes pelo contrário: expandiram-se no imaginário pobre da nação. Em matéria de artes condicionantes, foi o pai assistente de realização cinematográfica, entre outras, nas filmagens de A Revolução de Maio de António Lopes Ribeiro, exemplo máximo de propaganda governamental; passos que o filho seguiu como efémero realizador, mas principalmente como publicitário.
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