BRAZ GARCIA MASCARANHAS
pref. Albino d’Abranches Freire de Figueiredo
Lisboa, 1846
Na Phenix [ed. Albino d’Abranches Freire de Figueiredo]
2.ª edição
2 tomos enc. em 1 volume
215 mm x 143 mm
[XVI págs. + 286 págs. + 1 folha em extra-texto (gravura)] +
[6 págs. + 324 págs. + 1 folha em extra-texto (gravura)]
subtítulo: Poema heroico em 20 cantos
encadernação recente inteira em sintético gravada a ouro na
lombada
não aparado
vol. I apenas com a contracapa da brochura, vol. II com
ambas as capas de brochura
exemplar muito estimado, contracapa de brochura do segundo
volume com falta de papel; miolo limpo, primeiro volume por abrir
PEÇA DE COLECÇÃO
90,00 eur (IVA e portes
incluídos)
Segundo Inocêncio Francisco da Silva (Diccionario Bibliographico
Portuguez, tomo I, Imprensa Nacional, 1858), Braz Garcia Mascarenhas «[…] seguiu
a profissão militar nas guerras contra Castella depois da restauração de 1640,
e foi durante algum tempo Governador da praça de Alfaiates. – N. na villa de
Avó, proximo á serra da Estrella, em 1596, e ahi faleceu, já retirado do
serviço, e depois de uma vida aventurosa e romantica, a 8 de Agosto de 1656. […]
Esta reimpressão foi feita por diligencia do sr. Albino de
Abranches Freire de Figueiredo, do qual é a noticia biographica do auctor,
extractada em parte da que acompanhava a edição precedente. É adornada de um
retrato de Braz Garcia, e de uma estampa do juramento de Viriato, copiada do
celebre quadro de Vieira Portuense. […]
No sentir de bons criticos merece ser considerado como a
nossa primeira epopéa de segunda ordem, e torna-se notavel pela boa escolha do
assumpto, e dos episodios, pela abundancia de comparações, tão originaes como
ingenhosas, e por suas descripções verdadeiramente pictorescas. É dos nossos
poemas aquelle em que a parte militar apparece tratada magistralmente, para o
que muito concorreu sem duvida a profissão do auctor. Quanto ao estylo,
postoque seguisse as doutrinas adoptadas na escola castelhana, e tenha na
realidade alguns conceitos alambicados, e certos trocadilhos proprios do gosto
da epoca, está longe de cair nos desvarios em que se despenharam tantos seus
contemporaneos. […]»
Uma outra nota: queixa-se Albino de Figueiredo, no referido
prefácio, que só não fez melhor preparação da edição, porque «[…] corre-se em
taes publicações risco de grandes perdas, em um paiz que contem tão poucos
leitores, como muito bem conhecem os que d’ellas tem practica.»
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