quarta-feira, abril 01, 2020

Jucunda




ABEL BOTELHO

Lisboa, 1895
Revista Theatral | Antiga Casa Bertrand – Editora
1.ª edição
209 mm x 150 mm
212 págs. + 1 folha em extra-texto
ilustrado (retrato do autor)
encadernação inteira em sintético gravada a ouro na lombada
pouco aparado, sem capas de brochura
exemplar muito estimado; miolo limpo
55,00 eur (IVA e portes incluídos)

Na época em que ocorreu a representação desta peça de teatro (1889), no Teatro do Ginásio, em Lisboa, instalou-se o escândalo quando a actriz principal surgiu em palco nua da cintura para cima, mas satisfazendo os gostos de um público ávido destes exotismos.
[Fonte: Licínia Rodrigues Ferreira, Júlio César Machado Cronista de Teatro: Os Folhetins d’A Revolução de Setembro e do Diário de Notícias, Universidade de Lisboa – Faculdade de Letras, tese de mestrado, Lisboa 2011: «[…] Embora inconstante, o Ginásio foi um teatro onde se assinalaram passos decisivos na renovação estética. A “malícia” das suas comédias era o ingrediente que o mantinha vivo. E a forma de explorar essa malícia é que se vinha alterando: primeiro a infidelidade dos maridos, mas nunca das mulheres; depois a ópera cómica e o aparecimento das actrizes em “semi-nu” (com os “quadros vivos”); a comédia Jucunda, de Abel Botelho, veio trazer uma última inovação, uma actriz que se mostra despida da cintura para cima. Desta forma, o Ginásio “sorri-se para a novidade” e com isso impõe modas […].»]

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