EDUARDO DE ALMEIDA SALDANHA
Lisboa, 1932
Comp. e Imp. na Tipografia Ingleza, Ltd. [ed. autor]
1.ª edição
245 mm x 158 mm
48 págs.
exemplar estimado, capa um pouco suja; miolo limpo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)
Exemplo de uma época propícia a falar-se (e, sobretudo, escrever-se) sem papas
na língua, sem cobardias postas a salvo na fossa do “politicamente correcto”.
Do capítulo de abertura, intitulado «A mentira e a verdade na Administração
Colonial»:
«Na carta que no meado de Abril escrevi ao Ministro das Colónias [Armindo Monteiro],
publicada na nota às páginas 29-32 do opúsculo – A Obra da Ditadura Militar
– enunciei estas modalidades patológicas da política colonial: a de poeira;
a de paleio; e a de exibicionismo. A sua recente visita a Angola
e a Moçambique justifica que lhes acrescente a de… intrujice.
É esta a mais nociva de todas, porque “a verdade não faz no mundo tanto bem
como mal as suas aparências”: “é mais fácil acautelar-nos de um ladrão, do que
de um mentiroso”.
[…] Mas não obedecem a altos objectivos as mentiras que vem sendo forjadas com
relação às Colónias: pelo contrário, há que tomá-las como verdadeiros crimes –
e crimes de alta traição […].» Etc., etc., etc. E as «mentiras» giram à volta
da acção perniciosa da Grã Bretanha em Moçambique.
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