quinta-feira, setembro 29, 2022

Angola na África Deste Tempo



HORÁCIO DE SÁ VIANA REBELO

Lisboa, 1961
Edição do Autor
1.ª edição
233 mm x 163 mm
300 págs. + 1 folha em extra-texto (retrato do autor)
subtítulo: Pensamento e acção no governo da Província
exemplar estimado, capa com vincos; miolo limpo
carimbo de posse de uma câmara municipal
50,00 eur (IVA e portes incluídos)

Na qualidade de ex-governador-geral de Angola, o então coronel Horácio de Sá Viana Rebelo (1910-1995) relata aqui algumas das suas preocupações políticas, sociais e económicas relativamente a essa província ultramarina do Estado Novo, em vésperas do início da longa guerra que acabou por levar à queda do regime fascista.

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Ele e o Outro

 

HERMANN HESSE
trad. Manuela de Sousa Marques
pref. Delfim Santos


Lisboa, 1952
Guimarães & C.ª Editores
1.ª edição
192 mm x 123 mm
164 págs.
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
17,00 eur (IVA e portes incluídos)


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quarta-feira, setembro 28, 2022

Uma Carta para Garcia


ELBERT HUBBARD
trad. Faria de Vasconcelos

Lisboa, 1957
«Seara Nova»
4.ª edição
162 mm x 117 mm
20 págs.
acabamento com dois pontos em arame
exemplar estimado; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

«[...] Quem é que, administrando uma empreza de numeroso pessoal, não tenha ficado, por vezes, atonito ao notar a imbecilidade da maioria dos homens, a sua inaptidão ou preguiça para concentrar as suas faculdades de inteligencia em determinado objetivo e realiza-lo?!
A assistencia irregular, a desatenção ridicula, a indiferença vulgar e o trabalho sem gosto, – eis o lema geral. [...]» *
Neste excerto do breve texto de Hubbard se pode resumir o cerne das preocupações que o levaram a redigi-lo de uma penada, a 22 de Fevereiro de 1899, inicialmente para a revista norte-americana Philistine e que veio a ser, depois, em separatas, edititado e reeditado por todo o mundo, tornando-se dos mais populares escritos éticos de exemplo de obediência cega.
«[...] É essa incapacidade para agir independentemente, essa estupidez moral, essa deformidade da vontade, essa falta de disposição para encarar uma ideia e realiza-la, tudo isso é que tem afastado para longe o socialismo puro. Se os homens não atuam, por sua propria iniciativa, no seu unico interesse pessoal, que sucederá quando o produto do seu esforço coletivo haja de reverter em prol de todos? [...]
[...] emquanto toda a gente descança, eu quero consignar o testemunho da minha simpatia ao homem que marcha progressivamente com a sua empresa, até ao homem que, a despeito de grandes dificuldades, alcançado o triunfo, nada mais tem ganho que a sua subsistencia.
Tambem eu já carreguei a minha lata de comida para a oficina, tenho trabalhado pelo salario diario e tambem tenho sido petrão e sei o que se pode dizer em qualquer destas situações. Não ha perfeição na pobreza, por se ser pobre: os farrapos não servem de recomendação; nem todos os patrões são rapaces e tiranos, como nem todos os pobres são virtuosos.
Todas as minhas simpatias estão com o homem que faz um trabalho quando se encontra isolado. E o homem que, ao entregar-se-lhe uma carta para Garcia, a recebe tranquilamente, sem fazer perguntas idiotas e sem a minima intenção de a arrojar á primeira sargeta que encontre no seu caminho, ou proceder de outra forma que não seja entregar a missiva ao destinatario, – a esse homem nunca falta trabalho, nem precisa declarar-se em greve para que lhe seja aumentado o salario. [...]»
Enigmaticamente, estas palavras também por cá vieram a ter sucessivas reedições, nos anos 20, 40 e 60, sob o patrocínio editorial da “vermelha” Seara Nova... com tradução de um director do Instituto de Orientação Profissional!

* As citações foram colhidas na edição anteriormente publicada em 1920 pelo Jornal de Seguros (separata), versão de Wladimiro.

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Le Portugal de Salazar


ÉMILE SCHREIBER

Paris, 1938
Les Éditions Denoël
[1.ª edição]
18,8 cm x 12 cm
152 págs. + 8 folhas em extra-texto
exemplar estimado; miolo limpo
45,00 eur (IVA e portes incluídos)

Émile Schreiber, mais tarde também conhecido, nos meios literários e jornalísticos, por Émile Servan-Schreiber, foi um dos vários visitantes na época incumbidos de levar de Portugal à Europa uma imagem suavizada do regime autoritário dominante. Trata-se efectivamente de uma reportagem política, em que, no meio de elogios vários, não escapa ao autor «[...] l’importance des positions stratégiques portugaises en cas de conflit européan. Le Portugal lui-même, ses bases de Madère, des Iles du Cap-Vert et de la Guinée ont une importance exceptionnelle pour la liberté des relations maritimes entre l’Afrique et l’Europe, ainsi que pour celle de l’ancienne route des Indes en cas de bloquage de Suez.» Estava-se em 1938.


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El Pensamiento de la Revolución Nacional


OLIVEIRA SALAZAR
prólogo de José Maria Gil Robles

Buenos Aires (Argentina) [aliás, Lisboa], 1938
Editorial Poblet (composto e impresso na Sociedade Industrial de Tipografia, Ltd.ª – Lisboa, ao Carmo)
1.ª edição
19,5 cm x 13,2 cm
416 págs.
exemplar apenas ligeiramente manchado nas capa e contracapa; miolo irrepreensível e por abrir
55,00 eur (IVA e portes incluídos)

Obra que se insere num contexto de exportação da propaganda do fascismo português, tipograficamente executada em Portugal, com toda a probabilidade a expensas do Estado, isto é, do esforço produtivo nacional.

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terça-feira, setembro 27, 2022

Eugenio de Castro y la Literatura Portuguesa

 

RUBÉN DARÍO

Rio [de Janeiro], 1960
Publicaciones de la Embajada de Nicaragua en Brasil
1.ª edição
texto em castelhano
156 mm x 118 mm
2 págs. + 38 págs.
subtítulo: Conferencia leída en el Ateneo de Buenos Aires
exemplar estimado; miolo irrepreensível
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Cartas de Torna-Viagem


EUGENIO DE CASTRO

Lisboa-Porto-Coimbra-Rio de Janeiro | Coimbra, 1926 [aliás, 1925] e 1927
«Lvmen» – Empresa Internacional Editora | “Atlântida” Livraria Editora
1.ª edição (ambos)
2 volumes (completo)
195 mm x 124 mm
312 págs. + 192 págs.
exemplares estimados, o primeiro volume tem a capa envelhecida; miolo limpo
47,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Lendas da Nossa Terra


GENTIL MARQUES
ilust. Luís de Campos

Lisboa, 1955
Editorial Lavores
1.ª edição
221 mm x 160 mm
252 págs.
ilustrado no corpo do texto
cartonagem editorial com gravação a ouro e relevo seco nas pastas e na lombada
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Gentil Esteveira Marques (1918-1991), o Estado Novo lhe ficou a dever a realização do filme-documentário de propaganda à Exposição do Mundo Português, mas, para além da sua longa presença na rádio com programas como Festa Brava, será este conjunto de lendas nacionais a obra que o notabilizou. Amigo do neo-realista Leão Penedo, com ele co-redigiu noveletas policiárias, que a editora de Romano Torres deu à estampa. Aliás, é nesta editora que mais constantemente se encontra a sua vasta obra literária, também como tradutor, prefaciador e coordenador de colecções.

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segunda-feira, setembro 26, 2022

Capim Verde


COCHAT OSÓRIO
capa de Israel de Macedo

Luanda, 1957
Livraria Lello
1.ª edição
202 mm x 142 mm
282 págs.
exemplar estimado; miolo limpo, parcialmente por abrir
30,00 eur (IVA e portes já incluídos)

Ernesto Cochat Osório (1917-2002) «[...] verte em algumas das suas histórias a demorada experiência da sua estadia em Portugal. Mas a ele se fica devendo a primeira tentativa literária de apropriação da linguagem oral popular (a norma do português padrão destruída) concretizada no seu conto “Aiué”, embora se reconheça que preferenciou, sobretudo, o nível fónico. [...]» (Manuel Ferreira, Literaturas Africanas de Expressão Portuguesa, vol. II, Instituto de Cultura Portuguesa – Biblioteca Breve, Lisboa, 1977)

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O Cantar da Tila


MATILDE ROSA ARAÚJO
desenhos de Maria Keil

Coimbra, 1967
Atlântida Editora
1.ª edição
211 mm x 151 mm
56 págs.
subtítulo: Poemas para a juventude
ilustrado a cor no corpo do texto
exemplar muito estimado; miolo limpo
40,00 eur (IVA e portes incluídos)

Poesia para a infância, que Maria Keil ilustra admiravelmente.

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quarta-feira, setembro 21, 2022

Apocalipse do Apóstolo João



[MARTIM AVILLEZ, ilust.]

Lisboa, 1972
Edições Afrodite – Fernando Ribeiro de Mello
1.ª edição [única]
207 mm x 207 mm
104 págs.
profusamente ilustrado
encadernação editorial com gravação a ouro na pasta anterior e sobrecapa impressa
conserva o polyester de protecção
exemplar muito estimado, sobrecapa com pequena esfoladela; miolo limpo
longa dedicatória de posse na pág. 6
é o n.º 178 da tiragem especial de apenas 200 exemplares assinados pelo ilustrador
95,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se da mais interessante abordagem gráfica do texto bíblico, num estilo caricatural contemporâneo fortemente alegórico. Do falecido (2014) ilustrador, escreveu Manuel João Gomes no periódico & etc (vd. n.º 4, Lisboa, Fevereiro de 1973):
«[Martim Avillez] [...] reconstituiu iconograficamente o texto-fetiche e chamou-lhe seu; podemos designar a operação realizada como uma leitura de grau zero: vive a ilustração de uma tal inocência frente a escrita que isso acaba por imprimir violência e crueldade à leitura, criticando o texto como nenhuma ilustração das que conhecemos o conseguiu [...].»

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terça-feira, setembro 20, 2022

Viseu (Província da Beira)

 

MAXIMIANO [PEREIRA DA FONSECA E] ARAGÃO

Porto, 1928
Tipografia Sequeira, Limitada
1.ª edição
[tomo III, apenas este volume]
229 mm x 159 mm
520 págs.
subtítulo: Subsídios para a sua história desde fins do século XV – Instituïções políticas (I parte)
encadernação de amador inteira em sintético gravada a ouro na lombada
não aparado, sem capas de brochura
exemplar muito estimado; miolo limpo, por abrir
35,00 eur (IVA e portes incluídos)


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segunda-feira, setembro 12, 2022

O Drama da Sombra


FERREIRA DE CASTRO

capa de Jorje [sic] Barradas

Lisboa, 1926
Edição da Empresa Diário de Notícias
1.ª edição
195 mm x 130 mm
96 págs.
exemplar manuseado mas aceitável, com pequeno restauro na lombada; miolo limpo

40,00 eur (IVA e portes incluídos)

Situa-se esta novela numa época de produção literária que o Autor veio a tentar apagar da memória dos leitores. Entre 1921 (data de Mas...) e 1928 (data do seu reconhecido romance Emigrantes) existem, embora voluntariamente obscurecidos, toda uma série de textos no ligeiro estilo magazinesco – o estilo do ABC de Rocha Martins e do Repórter X –, e que bem nos dão o retrato urbano dessa época e de problemas sociais como o crime, a afirmação pública da mulher, o racismo, a eutanásia, a boémia, etc. É também a época em que Ferreira de Castro mais próximo se encontra, até como colaborador, do anarco-sindicalismo professo nas páginas do jornal político A Batalha.

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domingo, setembro 11, 2022

Invocação ao Meu Corpo


VERGÍLIO FERREIRA
capa de João da Câmara Leme

Lisboa, 1969
Portugália Editora
1.ª edição
196 mm x 141 mm
416 págs.
subtítulo: Ensaio com um Post-Scriptum sobre a Revolução Estudantil
exemplar estimado; miolo limpo
47,00 eur (IVA e portes incluídos)

Segundo o escritor António Quadros (Fundação Calouste Gulbenkian, fichas para aquisição de livros), depreciando Vergílio Ferreira: «Conforme escreve o autor, “o ponto de convergência de toda a problemática enunciada, é o da reconquista da plenitude do indivíduo, referenciado ao corpo que o constitui”. É um ensaio de reflexão sobre o homem e a sua problemática, partindo de uma “invocação” existencial e fenomenológica muito atenta às vivências pessoais do autor, aos problemas específicos da nossa época, aos caminhos mais recentes da cultura europeia (existencialismo, estruturalismo, contestação estudantil). Vergílio Ferreira, pensador perturbado pela ausência de Deus, é mais um escritor da linhagem de Nietzsche [...]. Mas, sem o poder filosófico do autor da Gaia Ciência, não raro se vê diante de contradições e paradoxos de difícil resolução. O seu humanismo, ou é o eco de muitos outros humanismos congéneres, ou revela uma ambiguidade com algo de estéril. [...]»
Todavia, foi Vergílio Ferreira quem acabou por lhe ser reconhecido um inequívoco lugar cimeiro na cultura portuguesa...

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Fotografia Prática ao Alcance de Todos


CHARLES BOURÉE
trad. S. de Almeida

Porto, 1952
Empresa Literária Universal
1.ª edição
196 m x 126 mm
80 págs. + 2 págs. em extra-texto
subtítulo: Manual prático que ensina a ser um bom fotógrafo-amador
ilustrado no corpo do texto e em separado
exemplar estimado; miolo limpo
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sexta-feira, setembro 09, 2022

Diário da Manhã

dir. José Manuel da Costa
Lisboa, 23 de Fevereiro de 1957
«Número Especial Comemorativo da Visita de S. M. a Rainha Isabel II de Inglaterra»
360 mm x 280 mm
150 págs. (não num.)
profusamente ilustrado a negro e a cor
exemplar estimado, sinais de lepisma na capa; miolo irrepreensível
PEÇA DE COLECÇÃO
57,00 eur (IVA e portes incluídos)

Número de um órgão jornalístico da extrema-direita estado-novista celebrando a vinda da rainha de Inglaterra a Portugal. Visitava a rainha os seus súbditos e os seus interesses económicos por cá, como sejam companhias de transportes colectivos e de navegação marítima, produtores vinhateiros, seguradoras, indústria mineira, etc.

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quarta-feira, setembro 07, 2022

Homens e Factos

JOÃO CHAGAS

Coimbra, 1905
França Amado – Editor
1.ª edição
190 mm x 125 mm
368 págs.
subtítulo: 1902-1904
encadernação de amador em meia-inglesa gravada a ouro na lombada
aparado
conserva as capas de brochura
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
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