quarta-feira, junho 14, 2023

Carta de Solzhenitsyn aos Governantes Soviéticos

A. [Aleksandr] Solzhenitsyn

Lisboa, 1975
Editorial Resistência, S.A.R.L.
2.ª edição
230 mm x 160 mm
40 págs.
subtítulo: Apelo-denúncia feito por um homem livre
texto impresso a duas colunas
exemplar estimado, capa suja; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Uma passagem do texto:
«[…] As exigências do crescimento interno são incomparavelmente mais importantes para nós, como povo, do que a necessidade de qualquer expansão externa do nosso poder. Toda a história do mundo demonstra que os povos que criaram impérios sempre sofreram, em decorrência disso, espiritualmente. Os objectivos de um grande império e a saúde moral do povo são incompatíveis. Não deveríamos tratar de inventar tarefas internacionais e arcar com o custo delas enquanto o nosso povo se encontrar em tal estado de descalabro moral e nós nos considerarmos seus filhos. […]
[…] ainda mais destruidora é a vodka. Este é um outro assunto que os senhores conhecem, houve até mesmo um decreto – mas mudou ele qualquer coisa? Enquanto a vodka for um importante ítem da receita do Estado, nada mudará, e simplesmente continuaremos a exaurir as energias vitais do povo (quando estive no desterro, trabalhei numa cooperativa de consumo e lembro-me perfeitamente que a vodka representava 60 a 70 por cento do movimento). […]»

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