ALVES REIS
Lisboa, 1931 e 1932
Edições Novo Mundo | Edições Europa
1.ª edição (ambos)
2 tomos (completo)
192 mm x 123 mm
[320 págs. + 16 págs. em extra-texto (gravuras)] + 416 págs.
ilustrados
ilustrados
exemplares estimados; miolo limpo, excepto sinais de foxing no papel couché das gravuras no primeiro tomo
37,00 eur (IVA e portes incluídos)
Protagonista da maior burla bancária nacional do século XX (em
1925), Alves Reis, antes de se declarar arrependido,
expõe aqui os ideais, a oportunidade e os factos que determinaram a sua conduta,
quer antes, quer durante, quer após os mesmos. E não foi caso isolado: diplomas
falsos de escolas inexistentes, cheques sem cobertura, tráfico de armas,
cambalachos comerciais, tentativa de se apoderar do Banco de Portugal por meio
da compra maciça de acções – de tudo um pouco ele tentou, dando provas de
perspicácia para encontrar a brecha que todos os sistemas e organismos têm
oculta. Outros, em simultâneo, estavam a servir-se dessas mesmas “brechas” do
país ingovernável para darem o golpe militar de 1926 que veio a abrir caminho
ao salazarismo.