ARTUR VIRGÍLIO ALVES
REIS
Lisboa, 1927
Editor: Artur Virgílio Alves Reis / Depositário Ventura
Abrantes – Livraria Editora
1.ª edição
28 cm x 19,4 cm
160 págs.
ilustrado
exemplar estimado; miolo limpo
assinatura de posse no frontispício
PEÇA DE COLECÇÃO
100,00 eur (IVA e
portes incluídos)
Uma passagem da introdução ao relato de um caso de polícia que em muito ilustra as
almas simples no que é, verdadeiramente, a banca:
«[...] É um volume de prosa elucidativa, que toda a gente de
boa fé – militares ou civis, operários ou industriais, agricultores ou
comerciantes, colonistas ou financeiros – deve ler. [...]
Os milhões do Angola e Metrópole, não estão nas nossas mãos,
como afirma o Banco de Portugal. Fazem a felicidade
a muitos daqueles que nos atacam e até dos que nos teem julgado. [...]
Êste livro visa, apenas, provar documentalmente alguns
Crimes da Comissão de Juízes Investigadores, que os magnates da finança desejam
à viva fôrça encobrir.
Começamos pelos crimes da Comissão de Juízes Investigadores,
para demonstrarmos que no processo instaurado contra nós, desde que se
considere como criminosa a Emissão Clandestina “Vasco da Gama”, há bastantes
indícios para pronunciar os membros do Conselho Geral do Banco Emissor. E quer
seja ou não criminosa a Emissão Clandestina “Vasco da Gama”, há provas de sobra
para pronunciar os Juízes Investigadores.
Contra nós, durante um ano consecutivo, se bolsaram as
piores, as mais abjectas calúnias!
Construiu-se ante os olhos do público um castelo tenebroso
de infâmias que nos atribuiram!
Vasou-se na imprensa um mar de lama no qual nos quizeram
afundar.
Chegou agora o momento de, pelo menos uma vez, perante o
mesmo público que escutou a acusação, produzirmos a nossa defesa. [...]»