ANTÓNIO DE SPÍNOLA
Lisboa, 1973
Agência-Geral do Ultramar
1.ª edição
230 Mm x 161 mm
644 págs.
exemplar estimado, capa suja; miolo irrepreensível
35,00 eur (IVA e
portes incluídos)
Da nota introdutória:
«[...] [referindo a Guiné] é lógico concluir que uma dada
sociedade deixa de justificar-se quando impõe aos indivíduos que a compõem por
contingências de nascimento um interesse
colectivo definido à margem do consenso, perante o qual cada membro tenha
de anular-se. Como qualquer homem tem o direito de aderir livremente à
sociedade que melhor lhe permita realizar os seus fins, toda a assimetria entre
o interesse colectivo assim imposto e o verdadeiro interesse social determina a
deserção física nas sociedades abertas e a deserção psicológica nas sociedades
dominadas. [...]
Transmudando estas considerações para o contexto das
relações entre as várias comunidades que formam o Mundo Lusíada, impõem-se por
isso clarificar o interesse nacional à luz do respeito pelos interesses das
várias parcelas do Todo, com vista a garantir a sobrevivência de uma cultura
através de um sistema de relações humanas que permita construir em bases
sólidas um vasto espaço onde os Portugueses de todas as raças e credos vivam,
convivam e se completem em harmoniosa arquitectura social.
Não o conseguiremos pela força das armas; é discutível que o
consigamos aportuguesando o Mundo
Lusíada [...].»
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