SERGEI EISENSTEIN
trad. e pref. José Fonseca Costa
Lisboa, 1961
Editora Arcádia Limitada
1.ª edição
213 mm x 151 mm
376 págs.
encadernação editorial em tela encerada com gravação a
branco na lombada, sobrecapa impressa
exemplar estimado; miolo irrepreensível
35,00 eur (IVA e
portes incluídos)
O cinema poderia ter realizado essa síntese ideal de todas
as artes que Wagner propunha para a ópera, indo – e foi! – na direcção do Mito
totalitário, tenha este sido de “direita” ou de “esquerda”. Assim como poderia
ter ido – que também foi – na direcção do simples apoio cívico à democratização
do mundo, banalizando-se, pois, na ilustração animada de ordens, protestos,
direitos e deveres. Hoje, pondo-se cada vez mais ao serviço da televisão,
quere-se apenas como mero instrumento de um circo rudimentarmente artístico, de
entretém da fome de espectadores amarrados em suas casas frente a monitores
pessoais.
Eisenstein (1898-1948), por seu turno, prendia-se mais à reconstituição histórica contemporânea, com atributos conferindo à estética uma moral, mitificando o sacrifício de homens reais, ou, como ele deixou escrito: «Mobilizar a experiência do passado ao serviço do que está para vir.»
Eisenstein (1898-1948), por seu turno, prendia-se mais à reconstituição histórica contemporânea, com atributos conferindo à estética uma moral, mitificando o sacrifício de homens reais, ou, como ele deixou escrito: «Mobilizar a experiência do passado ao serviço do que está para vir.»