domingo, abril 07, 2024

Reflexões de um Cineasta


SERGEI EISENSTEIN
trad. e pref. José Fonseca Costa

Lisboa, 1961
Editora Arcádia Limitada
1.ª edição
213 mm x 151 mm
376 págs.
encadernação editorial em tela encerada com gravação a branco na lombada, sobrecapa impressa
exemplar estimado; miolo irrepreensível
35,00 eur (IVA e portes incluídos)

O cinema poderia ter realizado essa síntese ideal de todas as artes que Wagner propunha para a ópera, indo – e foi! – na direcção do Mito totalitário, tenha este sido de “direita” ou de “esquerda”. Assim como poderia ter ido – que também foi – na direcção do simples apoio cívico à democratização do mundo, banalizando-se, pois, na ilustração animada de ordens, protestos, direitos e deveres. Hoje, pondo-se cada vez mais ao serviço da televisão, quere-se apenas como mero instrumento de um circo rudimentarmente artístico, de entretém da fome de espectadores amarrados em suas casas frente a monitores pessoais.
Eisenstein (1898-1948), por seu turno, prendia-se mais à reconstituição histórica contemporânea, com atributos conferindo à estética uma moral, mitificando o sacrifício de homens reais, ou, como ele deixou escrito: «Mobilizar a experiência do passado ao serviço do que está para vir.»

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