JERONYMO CORTEZ
trad. Antonio da Silva de Brito
Lisboa, 1757
Na Officina de Domingos Gonsalves
[3.ª edição (segundo Inocêncio)]
15,1 cm x 10,3 cm
[4 págs.] + 336 págs. + [4 págs.]
subtítulo: E no fim
vai accrescentado com huma invenção curiosa de huns apontamentos, e regras para
que se saibão fazer prognosticos, e discursos annuaes sobre a falta, ou
abundancia do anno, e hum memorial de remedios universaes para varias
enfermidades
profusamente ilustrado
encadernação da época inteira de carneira com rótulo na
lombada gravado a ouro
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo limpo e
fresco
muito discretas rubricas de posse nos rodapés das págs. 9, 37,
115, 159, 221, 243 e 277
assinaturas de posse nas folhas-de-guarda anteriores e
posteriores
PEÇA DE COLECÇÃO
270,00 eur (IVA e portes incluídos)
Inocêncio Francisco da Silva cita a vertente obra na
bibliografia do tradutor, sem nada adiantar acerca dele. Esclarece, entretanto,
João Luís Lisboa no texto de abertura a Os
Sucessores de Zacuto (Biblioteca Nacional [que possui idêntico exemplar],
Lisboa, 2002):
«[...] A diferença entre um almanaque do ano e um lunário
perpétuo, para além da estrutura periódica, é que o lunário perpétuo apresenta
dados, seja sobre as posições dos astros, seja sobre festas móveis, de forma a
que possam ser aplicados a um período mais longo que, ciclicamente, se repete.
[...]»
O original castelhano é de Valência, publicado em 1594 e
expurgado pela Inquisição em 1632, cuja primeira edição portuguesa data de 1703.