MARIO SAA
Lisboa, 1930
[ed. do Autor]
Imprensa Lucas & C.ª
1.ª edição
21,4 cm x 15 cm
40 págs.
composto manualmente
exemplar envelhecido pelo tempo mas estimado; miolo limpo por abrir
conserva a cinta promocional
ostenta uma interessante dedicatória do Autor ao liberal Carlos Augusto Portugal Ribeiro: «Antes da Républica Espanhola este livrinho escrevi, e tu o lerás, meu velho Portugal.... Ribeiro!»
PEÇA DE COLECÇÃO
210,00 eur (IVA e portes incluídos)
Diz-nos o Dicionário Cronológico de Autores Portugueses (vol. III, Publicações Europa-América, Mem Martins, 1994):
«[...] Nessa diversidade de trânsitos expressivos [entre o cosmopolitismo da Orpheu e o regresso do espírito agrário na Presença] afirma-se uma criatividade que, embora de vincado recorte modernista, não enjeita as raízes da tradição e até um certo gosto da sugestão arcaizante. [...]» Refere ainda o mesmo dicionário: a «[...] incursão, aliás pouco convincente, por um sociologismo de pretensa fundamentação rácica [...]».
A vertente brochura radicaliza, com muito fundamento histórico, o fosso cavado ao longo da raia portuguesa:
«[...] Pois bem! Os Portugueses e os hespanhoes não vieram duma mesma origem; nem os Portugueses estiveram nunca sob o dominio dos hespanhoes, nem se uniram a estes senão no Estado federado do Reino de Leão.
E embora viessem duma mesma origem nem assim poderiamos considerar os Portugueses uns filhos rebeldes dos hespanhoes mas, quando muito, os seus irmãos mais velhos.
Na verdade o reino de Leão, de que vieram Portugueses e castelhanos, era uma confederação luso-hespanhola na defeza contra o inimigo comum – o mouro [...]»
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