Coimbra, Julho de 1921
dir. Luiz Vieira de Castro [1898-1954]
n.º 1 [único publicado]
25 cm x 16,6 cm
32 págs.
impresso sobre papel superior avergoado
exemplar muito estimado, com a capa manchada; miolo limpo
40,00 eur (IVA e portes incluídos)
Colaboração, entre outros, do poeta Cabral do Nascimento.
Importante é também a reprodução de duas cartas inéditas de Camilo Castelo
Branco a José Cardoso Vieira de Castro.
O director da vertente publicação, nascido no Funchal e
ligado à imprensa periódica na Madeira, destacou-se durante a I República como
«[...] monárquico integralista convicto, [que] defendia a restauração da
monarquia pré-liberal e o regresso à sociedade cristã e patriarcal tradicional,
pugnando por uma monarquia orgânica, tradicionalista, antiparlamentar que se
consolidasse no poder das corporações e dos municípios, sob o comando pessoal e
incontestável do rei.
Em Coimbra [onde cursou Direito] conviveu com monárquicos
integralistas e dedicou-se ao jornalismo fundando aí dois jornais académicos
que defendiam este credo político, o Pátria
Nova (1916) e o Restauração
(1921) e colaborando ainda noutros. Em 1922, depois de concluída a
licenciatura, regressa a casa e vai ser convidado pelo lugar-tenente do Rei, o
madeirense Aires de Ornelas, para organizar a Causa Monárquica na Madeira. [...]
Aderiu ao Estado Novo e em 1934 entrou para a União Nacional
chegando a deputado nas legislaturas de 1942-1945 e 1946-1949. [...]» (Fonte:
Alberto Vieira, Emanuel Janes, Gabriel Pita e Abel Fernandes, História da Madeira, Secretaria Regional
de Educação, Funchal.)
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