SOPHIA DE MELLO
BREYNER ANDRESEN
[capa de Escada]
ilust. Arpad Szenes
Lisboa, 1962
Livraria Morais Editora
1.ª edição
19,7 cm x 15,4 cm
80 págs.
impresso sobre papel avergoado
capa em cartolina tipo kraft,
com cromo colado
exemplar estimado; miolo limpo
assinatura de posse no ante-rosto
65,00 eur (IVA e
portes incluídos)
É um dos mais interessantes livros de versos de Sophia, sem
tempos mortos, nem evasivas líricas: «[...] Eis-me / Tendo-me despido de todos
os meus mantos / Tendo-me separado de adivinhos mágicos e deuses / Para ficar
sòzinha ante o silêncio [...]» E assim se prepara a escritora para o «Pranto Pelo Dia de Hoje»:
«Nunca choraremos bastante quando vemos
O gesto criador ser impedido
Nunca choraremos bastante quando vemos
Que quem ousa lutar é destruído
Por troças por insídias por venenos
E por outras maneiras que sabemos
Tão sábias tão subtis e tão peritas
Que nem podem sequer ser bem descritas»