sexta-feira, julho 07, 2017

Seara Vermelha



JORGE AMADO
capa de Clóvis Graciano

São Paulo, 1946
Livraria Martins Editôra
1.ª edição
21,8 cm x 14,7 cm
320 págs.
encadernação modesta de amador inteira em tela encerada com gravação a ouro na lombada
aparado, conserva as capas de brochura
exemplar muito estimado; miolo limpo
assinatura de posse no frontispício
45,00 eur (IVA e portes incluídos)

Livro ostensivamente proibido em Portugal. Dele nos diz a página electrónica da Fundação Casa de Jorge Amado:
«O Brasil entra em ritmo de “redemocratização”. De Assembléia Nacional Constituinte. Em 1945, Jorge Amado é eleito deputado federal pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB), como representante de São Paulo. Em 1946, publica Seara vermelha. O livro traz uma novidade geográfica ao conjunto da obra amadiana. Não se passa na Cidade da Bahia e seu Recôncavo, nem à vista dos cacauais do eixo Ilhéus-Itabuna. E o novo espaço geográfico é extraordinariamente amplo. Seara vermelha é a saga de uma família de retirantes compulsórios, gente expulsa de terras nordestinas, que toma o rumo de São Paulo. A pé. A viagem é um rol de aflições, de fome e de morte. Do grupo inicial de onze retirantes, apenas quatro chegam a uma fazenda de café. Além disso, Jorge Amado descreve as trajetórias de três filhos do casal de retirantes, que tinham partido de casa antes dos pais: o soldado João, o jagunço Zé Trovoada e o cabo Juvêncio, que serve na fronteira com a Colômbia, participa do levante comunista de Natal (novembro de 1935), vai parar no presídio de Ilha Grande e, depois da anistia, retoma os passos de sua vida militante.»

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