AMÂNDIO CÉSAR
epígrafe de Fausto José
Lisboa, 1966
Agência-Geral do Ultramar (separata do «Boletim Geral do
Ultramar»)
1.ª edição
210 mm x 151 mm
48 págs.
ilustrado
acabamento com dois ponto em arame
exemplar estimado; miolo limpo
valorizado pela dedicatória manuscrita do Autor ao
jornalista Guedes de Amorim
20,00 eur (IVA e
portes incluídos)
«[...] Dez anos depois, comemorando efemérides,
angustiosamente sagradas, podemos dizer que o pândita Nehru mentiu: mentiu ao mundo
e diante do mundo; mentiu à opinião pública da União Indiana e do
Portugal-pluricontinemtal; enganou todos os homens de boa fé quando anunciou
que não imporia a força, nem usaria da força, contra anseios dos Goeses; [...]
finalmente, os eventos históricos demonstraram que os herdeiros do pândita nem
garantiram a religião do povo de Goa nem as duas línguas em que eles se
expressavam indistintamente: o português e o concani. [...]» E o escritor –
poeta, prosador, ensaísta, tradutor de Curzio Malaparte – continua discorrendo
acerca da traiçoeira invasão, e dos seus próprios pressentimentos de que algo
corria mal nessas paragens aquando da sua visita ao território poucos meses
antes do fatídico dia 18 de Dezembro de 1961.