TOMÉ VIEIRA
s.l., s.d. [Lisboa, 1960]
s.e. [ed. autor]
1.ª edição
205 mm x 150 mm
80 págs.
exemplar com a capa envelhecida; miolo limpo
assinatura de posse na pág. 4
27,00 eur (IVA e portes incluídos)
«Esta obra funciona como um livro
de memórias da carreira jornalística de Alberto Tomé Vieira [1900-?]. No texto,
o autor começa por descrever o jornalismo, afirmando que este é activo, intenso
e noticioso, ao contrário de antigamente, em que não ocorriam tantos
acontecimentos e onde o jornal era o único meio de informação. No passado, diz
ele, os jornais abordavam temas banais, como: aniversários, casamentos e a vida
social. Na actualidade, refere o autor, o jornal prefere as catástrofes, as
descobertas científicas e a confusão internacional. […]
Quando o autor iniciou a sua carreira como jornalista, narra o próprio,
abundavam pequenos grupos, que se consideravam organizações jornalísticas.
Estas nasciam e morriam a toda a hora. Havia uma carência de boas empresas
jornalísticas. Sendo assim, os jornalistas viviam como “mulheres a dias”, eram
pagos pelo trabalho ao final do dia. Por vezes, não havia trabalho nem
dinheiro. Neste sentido, os jornalistas eram forçados a descobrir casos, o mais
insólitos possível, com o objectivo de serem publicados, para poderem garantir
o seu sustento. […]
O autor revela que, em meados dos anos vinte, “houve necessidade de substituir
a censura irresponsável pela censura responsável para a informação
jornalística”. “A censura à Imprensa é tão condenável como a liberdade
irresponsável. Mas foi ela (…) que encaminhou (…) os próprios jornalistas para
uma acção profissional mais formativa”, avalia o autor [que chegou a ser,
volvidos anos, chefe de redacção do Diário de Notícias].»
(Fonte: página electrónica: Susana Patrícia Vasconcelos Cerejo, Teoria do Jornalismo)
pedidos para:
pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]