sexta-feira, janeiro 24, 2020

O Desfalque do Tesouro



DA CUNHA DIAS

Lisboa, 1925
Livrarias Aillaud & Bertrand (Paris – Lisboa) (depositária)
1.ª edição
15,7 cm x 12 cm
280 págs.
subtítulo: Factos & Comentarios á Administração Pública
carminado no corte à cabeça
exemplar estimado; miolo limpo
35,00 eur (IVA e portes incluídos)

A figura principal aqui visada é Francisco Rego Chaves – na altura sucessor de Norton de Matos no cargo de alto-comissário da República em Angola –, mais conhecido por o Batata:
«[...] Fôra o Batata, em 1919, – ministério da presidência Sá Cardoso – ministro das finanças, e desfalcara o tesouro público num milhão e trinta mil libras, com que, sob o pretexto de melhorar o câmbio, favorecera vários banqueiros.
O caso tinha sido quatro anos depois, em 1923, levantado no parlamento, discutido na imprensa.
[...] contaram-me, então, como a própria banca ministeriara o Batata em 1919, para se salvar da grave crise que atravessou, lógica conseqüência dos desmandos da jogatina parvoalha em que se havia lançado após o armistício...
[...] E como disputára [o Batata] o govêrno de Timor...
E como o Banco Nacional Ultramarino, vendo nêle o homem maleável que lhe servia, numa hábil manobra oculta, conseguira fazê-lo indigitar para o alto-comissariado de Angola...
De surprêsa em surprêsa tomou-me um mixto de cólera, de nojo, de indignação. [...]»

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