DA CUNHA DIAS
Lisboa, 1925
Livrarias Aillaud & Bertrand (Paris – Lisboa)
(depositária)
1.ª edição
157 mm x 120 mm
280 págs.
subtítulo: Factos
& Comentarios á Administração Pública
carminado no corte à cabeça
exemplar estimado; miolo limpo
35,00 eur (IVA e portes incluídos)
A figura principal aqui visada é Francisco Rego Chaves – na
altura sucessor de Norton de Matos no cargo de alto-comissário da República em Angola –, mais conhecido por o Batata:
«[...] Fôra o Batata,
em 1919, – ministério da presidência Sá Cardoso – ministro das finanças, e desfalcara
o tesouro público num milhão e trinta mil libras, com que, sob o pretexto de
melhorar o câmbio, favorecera vários banqueiros.
O caso tinha sido quatro anos depois, em 1923, levantado no
parlamento, discutido na imprensa.
[...] contaram-me, então, como a própria banca ministeriara o Batata em 1919, para se salvar da
grave crise que atravessou, lógica conseqüência dos desmandos da jogatina
parvoalha em que se havia lançado após o armistício...
[...] E como disputára [o Batata] o govêrno de Timor...
E como o Banco Nacional Ultramarino, vendo nêle o homem
maleável que lhe servia, numa hábil manobra oculta, conseguira fazê-lo
indigitar para o alto-comissariado de Angola...
De surprêsa em surprêsa tomou-me um mixto de cólera, de
nojo, de indignação. [...]»
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