quinta-feira, outubro 31, 2024

Manta de Retalhos

 

FAUSTINO XAVIER DE NOVAES

Rio de Janeiro, 1865
Em Casa de A. A. da Cruz Coutinho – Editor
[1.ª edição]
210 mm x 134 mm
200 págs.
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível, por abrir
37,00 eur (IVA e portes incluídos)

Faustino Xavier de Novaes nasceu na cidade do Porto em 1820. O pai exercia a profissão de ourives e comerciante de jóias. Destinado a seguir a carreira paterna, completou apenas os estudos primários; porém, como da natureza recebera em larga cópia «os dotes do talento e ingenho», procurou suprir a falta de instrução regular com a lição dos livros, e com a convivência dos homens de letras. Antes da sua partida para o Rio de Janeiro havia publicado no Porto, não só o periódico mensal O Bardo, que durou três anos, de 1852 a 1855, e as Poesias, cuja primeira edição foi a de 1855; mas também um outro volume Novas poesias de Faustino Xavier de Novaes, acompanhadas de um juizo critico de Camillo Castello-branco, em 1858. Manta de Retalhos foi recebida no Jornal do Commercio do Rio de Janeiro, de 14 de Novembro de 1866, nos termos seguintes: «O sr. F. X. de Novaes colleccionou n’um livro, a que chamou Manta de Retalhos, alguns dos seus escriptos já impressos em periodicos litterarios. Em prosa e verso o sr. Novaes tem adquirido justa nomeada pelo seu estylo faceto. Rindo e zombando diz á humanidade muitas verdades, ás vezes um tanto cruamente, mas sem offensa da pessoa. Esta collecção veiu avivar as saudades que d’elle sente o publico, que lhe aprecia a vêa satyrica.»
(Fonte: Inocêncio Francisco da Silva, Diccionario Bibliographico Portuguez, tomo IX, Imprensa Nacional, Lisboa 1870)


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