NANNI BALESTRINI
pref. Toni Negri
trad. Pedro Morais
capa e ilust. Vera Matias
grafismo de Paulo da Costa Domingos
Lisboa, 2024
Barco Bêbado
1.ª edição
210 mm x 130 mm
264 págs.
ilustrado
exemplar novo
22,00 eur (IVA e portes incluídos)
Do prefácio de Toni Negri:
«[…] Na
verdade, apesar da traição do movimento operário (que, sobretudo em Itália, foi
grave), os invisíveis seguiram em frente. Enquanto nos anos oitenta organizavam
revoltas nas prisões e os primeiros centros sociais nas cidades, e nos anos
noventa organizaram o movimento da Pantera, no final dos anos noventa
tornaram-se zapatistas e tute bianche, movimento antiglobalização e tudo
o resto que ocorreu e ocorrerá. É interessante notar que qualquer destes
movimentos procurou sempre designar-se de maneira ambígua, irreconhecível,
podendo ser brancos, mas também negros na sombra que o branco produzia, podendo
ser silenciosos como o andar de um felino, podendo, além disso, oferecer uma
resistência absoluta até mesmo em nome da singular ambiguidade dos comportamentos
desobedientes. Todos estes movimentos, depois dos anos setenta, compreenderam
que começar do início não significava voltar atrás, mas antes estender-se,
penetrar em novos espaços e tempos, ser coordenado e coordenar, procurar o
confronto na medida do consenso e o consenso na medida do confronto. O facto é
que, em comparação com os partidos e as sobrevivências do ancien régime,
os invisíveis situam-se agora na realidade. […]»
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