EÇA DE QUEIROZ
Porto, 1900
Livraria Chardron de Lello & Irmão, editores [c/ recarga
Magalhaes & Moniz]
1.ª edição
190 mm x 127 mm
4 págs. + 246 págs.
subtítulo: Memorias e notas
exemplar estimado, pequenos defeitos na lombada; miolo limpo
ostenta colado no verso da capa o ex-libris de D. Diogo de
Bragança VIII marquês de Marialva
130,00 eur (IVA e portes
incluídos)
Diz-nos Carlos Reis (Eça
de Queirós: A Escrita do Mundo, Biblioteca Nacional / Edições Inapa,
Lisboa, 2000):
«[...] o mundo
possível fradiquista é sobretudo um mundo epistolar, decorrente da
configuração ideológica e psicológica de uma personalidade marcada pela
diversidade e pelo eclectismo. [...]
Até ao fim da vida,
Eça frequenta o mundo fradiquista, mundo de cartas que encerram temas, valores
e ideias fundamentais de uma cultura finissecular sofisticada mas discretamente
decadente, elegante mas ociosa, curiosa do que a rodeava mas incapaz de
aprofundar o seu conhecimento das coisas. [...] um espólio de correspondência
em que são focadas questões de funda ressonância queirosiana: a religiosidade
humana e os seus avatares, as mediocridades da vida política, os fascínios da
vida campestre, os excessos da civilização, os males da importação cultural ou
as tentações do nacionalismo. [...]»
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