PAULO DA COSTA DOMINGOS
ilust. Vitor Silva Tavares (capa)
Lisboa, 2020
viúva frenesi
1.ª edição
190 mm x 110 mm
58 págs.
impressão digital
exemplar novo
tiragem de apenas 150 exemplares
15,00 eur (IVA e portes incluídos)
Prolongamento natural do livro Paisagem Durante a Batalha (de 2019), o
vertente conjunto de versos, entre vários outros tópicos agressivos e
inquietantes, marca uma posição inequívoca relativamente ao racismo e à vassalagem.
Como escreveu o sociólogo Emanuel Cameira: «Primeiro foi lá fora, nas
terras para assentar padrões. Hoje, é cá dentro que se dá o saque, de molde a
parecer que não, bem entendido... É ler os versos abaixo, de Paulo da Costa
Domingos, uma visão nada restrita da poesia, fruto de uma consciência que vibra
e reage, sem peias:
“Acabou-se o corso, a rapina
instalou-se no vale onde
a pestilência alastra.
Qüanto se plante ou deposite,
os mentores do Estad' o roubarão:
as aduelas da b-arca, os nomes,
o valor matricial.”»
Ou este outro exemplo:
Dia aziago. Qüando o negro
acenou da praia, e era a noite
que vinha com o branco vil.
Que fez de si o macaquinho
vestido ao abandono trespassado
pelo febrão colonial.
¡’Sperai! Caí no areal
e na hora adversa.
Aqui matou o Templo
a árvore do ouro.
Meu amor, meu amor
à beira-mágoa…
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