aa.vv.
org., trad. e notas de Afonso Baptista de Carvalho [a]
otg., trad. e notas de Eduardo Saló [b]
capa e ilust. Antero e Miguel Flávio [a]
capa e ilust. Edmundo Muge [b]
Lisboa, 1960 e 1963
Editorial Minerva
1.ª edição (ambos)
161 mm x 109 mm
368 págs. + 304 págs.
ilustrados
corte das folhas carminado
exemplares em bom estado de conservação; miolo limpo, o [b] por abrir
são os n.os 100 e 134 da Colecção Xis
40,00 eur (IVA e portes incluídos)
Escreveu Ernest Mandel, no seu ensaio Cadáveres Esquisitos – Uma História
Social do Romance Policial (Edições Cotovia, Lisboa 1993):
«[…] Será contraditório defender que é a necessidade de distracção que está na
base da popularidade do romance policial e que, simultaneamente, essa
necessidade envolve e oculta uma profunda ansiedade? Com uma intuição certeira,
Walter Benjamin observou um dia que um viajante que lê um romance policial num
comboio suprime temporariamente a sua ansiedade, substituindo-a por outra. Os
viajantes receiam as incertezas do trajecto, receiam não atingir o seu destino
e o que poderá acontecer-lhes uma vez lá chegados, mas suprimem e esquecem temporariamente
esses medos mergulhando noutros – inocentes, estes – suscitados por crimes e criminosos
que, como muito bem sabem, não têm nada a ver com o seu próprio destino […].»
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