SERGEI EISENSTEIN
trad. C. Braga, e I. Canelas
capa de F. C.
Lisboa, s.d.
Editorial Presença, Lda.
1.ª edição
181 mm x 114 mm
276 págs.
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
27,00 eur (IVA e portes incluídos)
O
cinema poderia ter realizado essa síntese ideal de todas as artes que Wagner
propunha para a ópera, indo – e foi! – na direcção do Mito totalitário, tenha
este sido de “direita” ou de “esquerda”. Assim como poderia ter ido – que
também foi – na direcção do simples apoio cívico à democratização do mundo,
banalizando-se, pois, na ilustração animada de ordens, protestos, direitos e deveres.
Hoje, pondo-se cada vez mais ao serviço da televisão, quere-se apenas como mero
instrumento de um circo rudimentarmente artístico, de entretém da fome de
espectadores amarrados em suas casas frente a monitores pessoais. Eisenstein
(1898-1948), por seu turno, prendia-se mais à reconstituição histórica
contemporânea, com atributos conferindo à estética uma moral, mitificando o
sacrifício de homens reais, ou, como ele deixou escrito: «Mobilizar a
experiência do passado ao serviço do que está para vir.»
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