MANUEL RIBEIRO
Lisboa, s.d.
Livraria Editora Guimarães & C.ª
4.ª edição
200 mm x 130 mm
256 págs.
luxuosa encadernação inteira em pele gravada a ouro nas pastas e na lombada
não aparado, sem capas de brochura
exemplar muito estimado; miolo limpo
22,00 eur (IVA e portes incluídos)
Originalmente publicado em 1922, antecede tematicamente A Ressurreição
(1923). A sua influência estética directa foi o romantismo pesado de Joris-Karl
Huysmans, acrescido de um messianismo ibérico medievalesco, que lhe mereceu os
elogios do reaccionário António Sardinha. Ribeiro satisfaz todos os
pressupostos do programa de ressurgimento cristão, que teria na recatada vida
conventual o seu Paraíso não comprometedor com as violentas lutas sociais em
que o operariado português, ao tomar consciência de si, vinha estando
envolvido. Manuel Ribeiro abandonava, assim, lutas em que anteriormente se
envolvera e o haviam levado à prisão, com a ilusória “boa consciência” do
arrependimento beato.
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