quinta-feira, novembro 13, 2025

Cadernos de Livre Expressão

 



dir. Egídio Álvaro, e José Carlos Gonzalez
capa de Eduardo Luiz
grafismo de Jq. [Joaquim] Franco


Paris | Lisboa, Janeiro de 1972
1.ª edição
1 – Matéria Bruta [único número publicado]
240 mm x 180 mm
98 págs.
profusamente ilustrado
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
é o n.º 374 conforme o cupão numerado incluso para eventuais aquisidores de uma serigrafia de Jorge Martins editada para ser vendida em separado
150,00 eur (IVA e portes incluídos)

Sob a égide de Bakunine, conta com as colaborações de, entre outros, e para além dos próprios coordenadores, Saldanha da Gama, Mário Menezes, Joaquim Serrano, o cartoonista Vasco, etc. E. M. de Melo e Castro, num artigo publicado na revista Sema, em Outubro de 1979, considerava este projecto como «surrealista». Não é, de todo, a opinião de um dos seus responsáveis editoriais.
«[…] José Carlos González evoca os cadernos do seguinte modo:
“Os
Cadernos de Livre Expressão foram uma iniciativa de emigrados e/ou exilados políticos em Paris, e noutros países europeus, com o objectivo de transmitir sobretudo a Portugal as preocupações e estado de actividade de um grupo heteróclito de escritores e artistas plásticos radicados, por via do fascismo, no estrangeiro. Não teve linhas ‘doutrinárias’, (…) limitando-se os responsáveis a contribuir com o que mais adequado julgaram na altura. […]
Enquadra-se numa época de manifesta crise aguda do marcelismo, com o sentido seguro de que a pretensa ‘primaverazinha’ não passava de mais um embuste sócio-político-económico. (…) Terminou, como tantas outras, por apreensão da maioria dos exemplares pela PIDE, na distribuidora em Lisboa.»
(Fonte: Daniel Pires, Dicionário da Imprensa Periódica Literária Portuguesa do Século XX (1941-1974), vol. II, 1.º tomo, Grifo, Lisboa 1999)

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