RAUL BRANDÃO
capa de Julio Vaz
Rio de Janeiro / Porto, 1921
Annuario do Brasil / Renascença Portuguesa
2.ª edição
188 mm x 130 mm
240 págs.
encadernação sóbria em meia-francesa com cantos em pele gravada a ouro na lombada
aparado e carminado somente à cabeça
conserva as capas de brochura
encadernação sóbria em meia-francesa com cantos em pele gravada a ouro na lombada
aparado e carminado somente à cabeça
conserva as capas de brochura
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
60,00 eur (IVA e portes incluídos)
Acerca de autor e obra escreveu um dia o poeta Mário
Cesariny:
«[...] Sem dúvida porque em primeiro e quase único lugar o [merece, precursor que é] do abater de fronteiras, formais e outras, com que passa hoje o que tenho por melhor na literatura contemporânea. E que mui significativamente liga ao que de melhor nos ficou da literatura “antiga”. E porque pelo menos uma vez – mas vez decisiva e plena de consequências, creio – o levaram a mutilar obra tão importante para ele e para nós como o Húmus. Como Gomes Leal, que após a primeira edição do Anti-Cristo lhe retira numerosas páginas de génio poético ímpar, Brandão corta da força primeira do Húmus os capítulos finais da obra, terríveis e também únicos como letra profética do que depois viria aos imperativos da revolução social: a clausura das massas, o poder militar, o terrorismo institucional nas suas duas formas de Europa, o massacre em nome da revolução e em vez dela.»
«[...] Sem dúvida porque em primeiro e quase único lugar o [merece, precursor que é] do abater de fronteiras, formais e outras, com que passa hoje o que tenho por melhor na literatura contemporânea. E que mui significativamente liga ao que de melhor nos ficou da literatura “antiga”. E porque pelo menos uma vez – mas vez decisiva e plena de consequências, creio – o levaram a mutilar obra tão importante para ele e para nós como o Húmus. Como Gomes Leal, que após a primeira edição do Anti-Cristo lhe retira numerosas páginas de génio poético ímpar, Brandão corta da força primeira do Húmus os capítulos finais da obra, terríveis e também únicos como letra profética do que depois viria aos imperativos da revolução social: a clausura das massas, o poder militar, o terrorismo institucional nas suas duas formas de Europa, o massacre em nome da revolução e em vez dela.»
É esta segunda edição que aqui temos, “espurgada” de um raro
fulgor literário, mas, mesmo assim, mantendo-se como mais importante obra de
prosa da primeira metade do século XX. Neste sentido, vale o que vale a que lhe
deu origem.
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telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
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