BERNARDINO PINHEIRO
Coimbra / Lisboa, 1874
Imprensa Litteraria / Typographia Universal de Thomaz
Quintino Antunes, Impressor da Casa Real
1.ª edição (ambos)
2 tomos enc. em 1 volume (completo)
19,3 cm x 12,8 cm
2 x 272 págs.
subtítulo: Romance do
Seculo XVI
modesta encadernação antiga em meia-inglesa com gravação a
ouro na lombada
pouco aparado, sem capas de brochura
exemplar com as pastas envelhecidas mas aceitável; miolo
limpo
30,00 eur (IVA e
portes incluídos)
«[...] um dos elementos já esquecidos do directório do
Partido Republicano: Bernardino Pereira Pinheiro. Nascido em Coimbra a 20 de
Fevereiro de 1837, veio a falecer em Lisboa a 3 de Março de 1896. Seus pais
eram Joaquim José Pinheiro e Maria da Trindade Pereira. Frequentou a então
denominada Aula de Comércio, mais tarde emigrou para o Brasil onde se dedicou a
actividades comerciais. Foi um dos fundadores do Grémio Literário Português,
começou a colaborar na imprensa e tornou-se redactor do jornal A Reforma, e do jornal A Semana, mas colaborou ainda noutros
periódicos brasileiros. Quando regressou a Portugal, nos meados dos anos 50 do
séc. XIX, voltou aos estudos e matriculou-se na Universidade de Coimbra onde
vai concluir o bacharelato em Direito no ano lectivo de 1862.
Inicia a carreira como conservador de registo de hipotecas
no distrito de Coimbra e, em 1872, é nomeado para secretário do Supremo
Tribunal de Justiça, conseguindo ascender ao cargo de director-geral deste
órgão.
Em 1870 foi eleito deputado pelo círculo de Monção integrado
nas listas do Partido Reformista. Mais tarde, foi novamente eleito deputado
pelo círculo uninominal de Lagos (1890), onde obteve somente 44 votos, mas como
o candidato mais votado foi considerado inelegível por acordão do Tribunal de
Verificação de Poderes de 22 de Maio de 1890, acabou por se tornar o
representante do Partido Republicano no Parlamento.
Bernardino Pinheiro desempenhou as funções de presidente da Associação
de Escolas Móveis pelo Método de João de Deus, que tinham sido fundada por Casimiro
Freire em 1882.
Como publicista conhecem-se os textos publicados no Jornal do Comércio de Lisboa.»
(Fonte: Artur B. Mendonça, Almanaque Republicano [pág. electr.], 20 de Fevereiro, 2007)
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