domingo, abril 17, 2016

Um Papel Politico. Hontem, Hoje, e Ámanhã [junto com] Algumas Considerações Politicas pelo Author do Hontem, Hoje, e Amanhã

 

[JOSÉ MARIA DE ALMEIDA E ARAUJO CORRÊA DE LACERDA]

Lisboa, 1842 e 1844
Tipografia do Gratis (ambos)
1.ª edição (ambos)
2 volumes
[18,6 cm x 12,5 cm] + [19 cm x 13 cm]
[2 págs. + IV págs. + 206 págs.] + [2 págs. + IV págs. + 154 págs.]
subtítulo do segundo volume: Com um Post-Scriptum sobre os ultimos acontecimentos
encadernações dissemelhantes antigas, uma em meia-inglesa com lombada gravada a ouro, a outra inteira em pele luxuosamente gravada a ouro nas pastas e na lombada
pouco aparados, sem capas de brochura o primeiro, e com capas de brochura o segundo
exemplares estimados; miolo limpo
publicados anonimamente, autor identificado no frontispício do primeiro volume, caligrafia a tinta sépia da época; o segundo volume ostenta carimbos de posse na capa
150,00 eur (IVA e portes incluídos)

José Corrêa de Lacerda, «[...] do Conselho de Sua Magestade, Fidalgo da Casa Real, Commendador da Ordem de N. S. da Conceição; Deão da Sé Patriarchal de Lisboa; Reitor do Lyceu Nacional e Commissario dos Estudos no districto de Lisboa; Membro do Conselho geral de Instrucção Publica; Deputado ás Côrtes em varias legislaturas; Socio da Academia Real das Sciencias de Lisboa, etc. – N. em Villa‑real, na provincia de Traz‑os‑montes, a 23 de Maio de 1802 [M. em Lisboa, ás quatro e meia horas da tarde de 25 de fevereiro de 1877] [...]. Em 1818 tomou o habito na congregação dos Conegos regentes de Sancto Agostinho, e foi n’ella por algum tempo Professor de Philosophia racional e moral, no mosteiro de S. Vicente de fóra de Lisboa, até sahir para o seculo em 1826, passando então a ser provido no beneficio de Thesoureiro‑mór da sé da Guarda. [...]
Um papel politico. Hontem, hoje e amanhã. [...] Sahiu [...] anonymo, e publicado em tres partes separadas, que reunidas formam um volume, sob uma só numeração. A paternidade d’esta obra foi então attribuida a diversas pessoas, com maiores ou menores visos de probabilidade, ficando comtudo incognito o nome do seu verdadeiro auctor, que encobrindo‑se cuidadosamente só ha pouco se manifestou como tal. N’ella se contém, afóra outras cousas, noticias biographico‑politicas, e a apreciação dos successos do tempo, e das personagens que n’elles tiveram maior influencia. Como estas apreciações desagradassem a muitos, o que era inevitavel, não tardou em vir á luz uma confutação, que sahiu [sem nome de auctor] com o titulo de Homem, hoje e amanhã visto pelo direito [attribuida ao sr. Antonio da Cunha Sotto Maior]. [...]»
(Fonte: Inocêncio Francisco da Silva, Diccionario Bibliographico Portuguez, tomo V, Imprensa Nacional, Lisboa, 1860)

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