domingo, julho 16, 2023

A Ordem Natural das Coisas

ANTÓNIO LOBO ANTUNES
capa de Fernando Felgueiras sobre pastel de Johannes Grützke


Lisboa, 1992
Publicações Dom Quixote
1.ª edição
210 mm x 135 mm
332 págs.
exemplar muito estimado; miolo limpo
assinatura de posse no ante-rosto
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Escreveu Urbano Tavares Rodrigues, em recensão para Fundação Calouste Gulbenkian:
«É talvez o melhor romance de António Lobo Antunes. Muito bem estruturado, na linha faulkneriana de vários narradores internos, o que supõe um certo esforço por parte do leitor. A Ordem Natural das Coisas conta a história dos amores, das lutas, dos fracassos, das decadências dos membros de uma família rica, com casa apalaçada na Benfica de há mais de trinta anos. O título fala-nos das leis da Natureza que condenam à morte os seres humanos e votam ao insucesso as paixões de homens de cinquenta anos por meninas adolescentes. Não há um herói nem um fulcro de narrativa, que se tece das múltiplas histórias dos irmãos e irmãs (e do sobrinho bastardo) e ainda de outras personagens adjacentes, como o antigo mineiro semi-louco, na sua arteriosclerose adiantada, que por todo o lado abre furos com a picareta, em busca de ouro, ou do ex-agente da P.I.D.E. reduzido a expedientes de miséria. [...]»

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