AUGUSTO CASIMIRO
capa de Tagarro
Lisboa,1929
Tip. da «Seara Nova» [edição do Autor]
1.ª edição
19,2 cm x 13,1 cm
240 págs.
subtítulo: Romance de
África
exemplar estimado, pequeno risco na capa; miolo limpo
35,00 eur (IVA e
portes incluídos)
Augusto Casimiro (1889-1967), amigo próximo de Raul Brandão
e familiar de Jaime Cortesão, chegou a ser director da revista Seara Nova (1961 a 1967). Todavia, a sua
perspectiva, neste romance, insere-se naquilo que, ao contrário da literatura africana de expressão portuguesa,
Manuel Ferreira identifica como: «a literatura colonial, define-se
essencialmente pelo facto de o centro do universo narrativo ou poético se
vincular ao homem europeu e não ao homem africano. No contexto da literatura
colonial, por décadas exaltada, o homem negro aparece como que por acidente,
por vezes visto paternalisticamente e, quando tal acontece, é já um avanço,
porque a norma é a sua animalização ou coisificação. O branco é elevado à
categoria de herói mítico, o desbravador das terras inóspitas, o portador de
uma cultura superior. [...]: “Fiel aos nossos deveres de dominador, grata ao
nosso orgulho, útil às populações”, escrevia um homem anti-fascista, Augusto
Casimiro (Nova largada, 1929).
Predominavam, então, as ideias da inferioridade do homem negro [...]» (Fonte: Literaturas Africanas de Expressão
Portuguesa, vol. 1, Instituto de Cultura Portuguesa, Lisboa, 1977)
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