SANTOS FERNANDO
capa de Paulo-Guilherme
Lisboa, s.d. [1961]
Livraria Bertrand
1.ª edição
197 mm x 131 mm
288 págs.
encadernação de amador inteira em imitação de pele gravada a ouro na lombada
não aparado
conserva as capas de brochura
encadernação de amador inteira em imitação de pele gravada a ouro na lombada
não aparado
conserva as capas de brochura
exemplar estimado; miolo limpo
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
30,00 eur (IVA e portes já incluídos)
O Dicionário
Cronológico de Autores Portugueses (vol. V, Publicações Europa-América, Mem
Martins, 2000) não é particularmente exuberante no tratamento biobibliográfico
que lhe dá... Tem até que recorrer a um escritor menoríssimo (Fernando Grade)
para lhe fazer a folha; mas nem sempre o elogio é benéfico, vindo de quem
vem... Lastimar-se o «silêncio tenebroso» que se abateu sobre a obra de Santos
Fernando pela pena dum escribazeco que ninguém conhece, de nada vale. E depois,
Santos Fernando, num contexto hodierno infestado de uma literatura ligeira sem
pés nem cabeça, faz figura de clássico. O próprio Dicionário, apesar de tudo, reconhece nele que, «Personalidade
sensível às injustiças sociais, produziu um tipo de ficção humorística
denunciador do cenário sócio-político do antigo regime». Que mais precisará um
autor para durar?...
Capa não mencionada na monografia Paulo-Guilherme (Imprensa Nacional – Casa da Moeda, Lisboa, 2012).