OLIVEIRA SALAZAR
Coimbra, 1967 / Lisboa, s.d. [circa 1970]
Coimbra Editora, Limitada / EN – Emissora Nacional
livro: 1.ª edição
disco: prensagem
original
[19,6 cm x 14,1 cm] + [31,4 cm x 31,4 cm]
[4 págs. +
244 págs.] + 1 long play
(vinil)
exemplares estimados, capa do disco com discreto restauro;
miolo irrepreensível (livro), prensagem límpida (disco)
juntou-se cartão pessoal de Clemente Rogeiro, então
Presidente da Direcção da Emissora Nacional de Radiodifusão
160,00 eur (IVA e
portes incluídos)
Lote constituído pelo raro volume antológico de entrevistas
concedidas por Salazar, em diversas circunstâncias da sua governação, e por um
disco que reúne importantes discursos do mesmo, proferidos aos microfones da
Emissora Nacional entre 1941 e 1963, a propósito dos seguintes temas: O meu depoimento (Janeiro de 1949); Os princípios e a obra da Revolução no
momento interno e no momento internacional (Abril de 1943); Defesa económica – Defesa moral – Defesa
política (Junho de 1942); Todos não
somos de mais (Abril de 1941); Breves
considerações sobre a política interna e internacional a propósito da
inauguração do Estádio de Braga (Maio de 1950); Na reeleição do Chefe do Estado (Fevereiro de 1942); Apontamento sobre a situação internacional
(Maio de 1956); O caso de Goa
(Novembro de 1954); Política Ultramarina
(Agosto de 1963); e Temos também o dever
de ser orgulhosos dos vivos (Agosto de 1963).
Salazar, à semelhança de Hitler, bem sabia como a rádio, e
mais tarde também a televisão, numa lenga-lenga encantatória, projectavam as
suas ordens e ameaças sobre toda a população do país: «Se não falha este pequeno aparelho
que parece estremecer às menores vibrações da minha voz, eu estarei falando
neste momento à maior assembleia que em Portugal alguma vez se congregou a
escutar a palavra de alguém.»