ALEXANDRE O’NEILL
pref. António Alçada Baptista
capa e grafismo de Espiga Pinto
Lisboa, 1965
Editora Ulisseia Limitada
1.ª edição
18,2 cm x 10,2 cm
L págs. + 62 págs.
corte do miolo pintado, sobrecapa impressa a três cores
directa sobre kraft-alcatrão
é o n.º 6 da prestigiada Colecção Poesia e Ensaio, criada e
dirigida por Vitor Silva Tavares aquando da sua passagem pela Ulisseia na
qualidade de editor literário
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo, carimbo editorial
de Oferta na última página
80,00 eur (IVA e portes
incluídos)
Livro que a censura do Estado Novo, a
censura do «nhurro país que nunca se desdiz», brindou com a respectiva
proibição, embora – como a tantos outros escritores menores da época! – não
necessitasse Alexandre O’Neill de um tal selo de garantia. Sim, basta lê-lo, na
sua acutilante esgana poética:
«[…] Mas eu, Tejo continuado, nesta praça
minist’rial que mais te posso dar,
a ti que vens de Albarracim, meu
espanhol,
que passaste Almourol,
que passaste Pereira Gomes e Redol,
senão a frase sim ou não ouvida,
com este meu ouvido, com esta minha vida,
a um rapaz que, sem malícia, veio,
da sombra sei lá de que sobreiro,
para dar em alguém, cá na cidade:
Ser da polícia,
dá cantina, barbeiro, autoridade.»
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telemóvel: 919 746 089 [chamada para rede móvel nacional]
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